Destaques • atualizado em 20/09/2021 às 19:46

Caiado anuncia auditoria sobre despesas do Ipasgo e nomeia Ismael Alexandrino como novo presidente

(Foto: Altair Tavares / DG)
(Foto: Altair Tavares / DG)

O governador Ronaldo Caiado nomeou, nesta segunda-feira (20), o secretário de Saúde Ismael Alexandrino ao cargo de presidente do Ipasgo, após pedido de exoneração de Hélio José Lopes, até então presidente da autarquia. Lopes assumiu o Ipasgo no dia 2 de julho. Que substituiu Silvio Fernandes e é filiado ao DEM, partido do governador e presidiu a Apae de Anápolis por nove anos.

A nomeação de Alexandrino acontece no momento em que o Ipasgo está envolvido em uma polêmica do corte de 50% das cotas para consultas e atendimentos eletivos.

Tal medida gerou constrangimento no governo Caiado. Inclusive, Caiado disse que as faturas dos serviços prestados pelas clínicas, hospitais e laboratórios parceiros estavam sendo pagas sem passar por um processo de auditoria. Portanto, notou-se um aumento de despesa. De acordo com Caiado, o Ipasgo, justificou que não tinha equipe para manter auditorias de todas as faturas.

 “Não podemos deixar que um aumento de despesa não seja explicado”, afirmou o governador. Conforme Caiado, a estimativa é de que se tenha uma redução de 15% a 20% nos gastos após essas medidas.

O governador garantiu que nenhum usuário do Ipasgo ficará sem exames ou tratamento. Ele afirma que o órgão funcionará enquanto se realiza a auditoria nas contas. Caiado informou que houve um aumento de 29,8% nas despesas com rede credenciada de 2020 para 2021: subiu de 1,38 bilhão para 1,79 bilhão de reais (apenas até agosto).

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Caiado também comentou sobre os rumores de que o Ipasgo teria R$ 560 milhões em caixa e mesmo assim teria cortado os atendimentos. “O Ipasgo paga os procedimentos aos prestadores 60 dias depois, portanto, não há esse dinheiro em caixa. Se você pegar o valor que pagaremos em 60 dias, vai ser zero a zero. Estaremos pagando o que o servidor deposita, e os prestadores recebendo”, disse.

No último dia 6 de setembro, o Ipasgo cortou metade dos atendimentos eletivos, onde disseram que o limite orçamentário do plano de assistência foi extrapolado nos meses de julho e agosto pelo atendimento à demanda reprimida causada pela pandemia. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), contudo, determinou que o Ipasgo restabelecesse as cotas de atendimento eletivo na noite da última quinta-feira (16).


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