Os parlamentares brasileiros voltam às suas atividades no Congresso Federal, nesta segunda-feira (1/2), e já incialmente para elegerem as Mesas Diretoras do Senado e da Câmara. O Planalto estará de olho nessa eleição de hoje. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi a campo e busca eleger seus candidatos no Legislativo.
Na Câmara, são as seguintes candidaturas que disputarão a presidência da Casa: Luiza Erundina (PSOL-SP), Alexandre Frota (PSB-SP), Marcel Van Hattem (Novo-RS), André Janones (Avante-MG), Fábio Ramalho (PL-SP), General Pertenelli (PSL-SP), Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL). Destes nomes a disputa ficará mesmo, a princípio, entre Baleia e Lira, este apoiado pela presidência da República; aquele, por Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara e que, por uma decisão interpretada pelo Supremo Tribula Federal (STF), não pôde ser candidato à reeleição. Na última semana de articulação, o nome de Lira teria uma ligeira vantagem em relação a Rossi, inclusive o próprio DEM, partido de Rodrigo Maia, votará com independência, isto é, a legenda não fechou com o candidato Rosi, escolhido por Maia. A previsão para início da votação na Câmara está marcada para as 19h.
No Senado, a eleição foi marcada para as 14h, ou seja, antes da eleição da Câmara e há cinco nomes na disputa: Simone Tebet (MDB-MS), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olímpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Este é o mais cotado para se tornar o presidente da Casa, com apoio do presidente Bolsonaro e até com apoio de legendas da oposição ao governo. A senadora Tebet teria sido informada pelo seu partido para desistir da candidatura com uma possibilidade de ter seu nome na vice presidência, contudo a senadora manteve sua candidatura.
Para um deputado ser eleito no primeiro turno, ele precisa alcançar 257 votos. Fala-se no momento que ninguém tem esses votos ainda, portanto significa que, provavelmente, haverá um segundo turno na Casa. No Senado, Pacheco não teria problemas para ser eleito.