O secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia, Oseias Pacheco, confirmou que a administração municipal utilizará fotografias de imóveis para identificar construções com mais de um pavimento e cobrar o IPTU complementar dos que não estão atualizados na Planta de Valores.
“Acredito que no mês de maio nós já temos que lançar, preparar a equipe para estamos já com todos os elementos necessários para efetuar o estudo. (…) Esta é uma etapa mais realista. Vai pegar os contribuintes que efetivamente tem as áreas construídas”, revelou o secretário em entrevista à Vinha FM e ao Diário de Goiás.
O secretário avaliou que o lançamento do IPTU complementar em 2016 não cobriu 100% da realidade identificada pela prefeitura, em relação ao cadastro de imóveis. “Existe uma outra parte, nós estamos analisando a executabilidade para que nós possamos lançar agora em 2017 para 2018 ser cobrado o imposto conforme o que foi aprovado na Lei de 2015”, relevou Pacheco.
A lei citada é que definiu o mecanismo de reajuste do IPTU e do ITU a partir de 2016, automaticamente. Por ela, o reajuste autoridade tem faixas de cobrança para imóveis abaixo ou acima de R$200 mil conforme o cadastro no valor venal da prefeitura.
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A foto aérea, alvo de muita polêmica e protestos em 2016, que foi lançada utilizou a leitura de área horizontal. “Não foi lançada com a foto com informações da orientação vertical dos imóveis que é a grande maioria dos lançamentos que nós teremos que estar fazendo agora. Estamos atrás, avaliamos o contrato que contratou o serviço. Nós estamos avaliando a qualidade do trabalho para podermos, também, já completar a nossa obrigação de lançadores tributários”, segundo o secretário Oseias Pacheco.
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