PUBLICIDADE

Corpo de Bombeiros manda helicóptero para reforço no combate a incêndio na Chapada dos Veadeiros

(Foto: Divulgação / CBMGO)

As chamas começaram no último domingo (12), no Vale da Lua. Cerca de 100 pessoas, entre bombeiros militares, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e brigadistas voluntários que moram na região, além de três aeronaves, trabalham para combater as chamas. Na manhã desta terça-feira (14), O Helicóptero Bombeiro 01 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) decolou para reforçar as equipes que combatem incêndio em vegetação na região da Chapada dos Veadeiros.

O incêndio começou pouco antes da tarde do último domingo e deixou ilhados cerca de 50 turistas que estavam no local. “A vegetação e o relevo são de difícil acesso. A vegetação é muito densa e o relevo é muito íngreme, a gente tem os paredões, as escarpas e isso dificulta muito o combate por solo. Justamente por conta disso, o ICMBio está trabalhando com três aviões que jogam água nesses locais de difícil acesso da tropa dos militares e brigadistas, por meio do solo. A gente tá contando com essa operação em conjunto”, disse o coordenador da Operação Cerrado Vivo, o bombeiro e capitão Rogério Matos.

PUBLICIDADE

Ainda de acordo com o Capitão, o momento que vivenciamos é crítico e por isso, todo o cuidado para evitar queimadas é pouco. “Temos uma temperatura superior a 30º, umidade do ar relativa muito baixa e a velocidade do vento elevada. Isso tudo favorece a propagação de incêndios. Eles se tornam bastante complicados de serem combatidos, justamente por conta dessas condições climáticas que estamos vivendo”, ressalta.

De acordo com informações do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), órgão que faz o monitoramento de queimadas da Secretaria do Meio-Ambiente do Estado de Goiás (SEMAD), foram registrados a partir de sexta-feira (10) 264 focos de queimadas. 

PUBLICIDADE

O Corpo de Bombeiros ainda faz alerta para as queimadas entre os dias de setembro e outubro. Eles prevê uma situação muito pior do que o ano passado.

Leia Também
Categorias: Destaques Goiás
Leonardo Calazenço: