O corpo de Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, encontrado morto em uma cela do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia nesta terça-feira (18), ainda está no Instituto Médico Legal de Goiânia (IML) à disposição de um familiar para a liberação.
De acordo com IML, até o começo desta manhã de quarta-feira, nenhum parente ou advogado compareceu ao local para solicitar a retirada do corpo.
Wanderson Mota matou a mulher grávida de quatro meses, a enteada de dois anos e um fazendeiro de 73 anos, em novembro do ano passado, em Corumbá de Goiás. Os processos serão arquivados, segundo o TJ-GO.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) disse em nota, nesta terça-feira (18), que foi aberto um procedimento interno para investigar a morte de Wanderson Mota, que estava sozinho na cela. Informações preliminares é de que Wanderson teria se matado com uma corda no pescoço.
O delegado Altair Gonçalves, que acompanhou a perícia no presídio no dia da morte, disse que o suspeito foi encontrado por volta das 7h30, quando os agentes foram servir o café da manhã e ele não respondeu à verificação.
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Os crimes
Além do triplo homicídio que Wanderson Mota cometeu em Corumbá de Goiás, o caseiro confessou também outros crimes cometidos em Goiás e em outros estados. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, na ocasião, Wanderson Mota deu risadas quando foi questionado, em depoimento à Justiça, sobre a tentativa de matar a ex-mulher em 2019.
“Ele confirmou tudo, confirmou as mortes em Corumbá, confirmou a tentativa de feminicídio, já tinha confirmado, tanto que chegou a ser preso na época, confirmou também o latrocínio lá em Minas Gerais e confirmou agora uma coisa que a gente só suspeitava, um homem que ele matou no Maranhão. É um criminoso contumaz”, disse o secretário na época.
Após o crime em Corumbá de Goiás, Wanderson Mota ficou seis dias foragido da polícia, e foi preso em dezembro, na ocasião, uma fazendeira da região o convenceu a se entregar à polícia.
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