A UE iniciou a vacinação de forma lenta, sobretudo em comparação com a campanha mais avançada dos Estados Unidos, em meio a dificuldades em obter doses. Bruxelas chegou a entrar na Justiça para tentar forçar a AstraZenceca a entregar o volume prometido.
O processo se acelerou, no entanto, com acordos firmados com outras farmacêuticas, entre elas a Pfizer. No final de julho, todos os países do bloco já haviam recebido doses suficientes para vacinar 70% dos adultos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, comemorou o alcance do objetivo, mas alertou para o persistente combate à pandemia. “Precisamos ajudar o resto do mundo a vacinar também. A Europa continuará a apoiar seus parceiros neste esforço, em particular os países de baixa e média renda”, garantiu.
Por André Marinho – Estadão conteúdo