Destaques • atualizado em 02/04/2021 às 13:54

Dados apontam que 68% dos municípios goianos veem risco de falta de oxigênio para pacientes com covid-19

Municípios podem ficar sem o cilindro. Foto: reprodução.
Municípios podem ficar sem o cilindro. Foto: reprodução.

Um levantamento do Conselho Nacional de Secretarias Nacionais de Saúde (Conasems) contatou que 120 municípios goianos (68%) podem ficar sem oxigênio para ser usado no tratamento de pacientes da covid-19. O problema, segundo reportagem de O Popular, seria a falta de cilindros.

A reportagem afirma ainda que, de acordo com a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás, Verônica Savatim, é preciso esperar ajuda da Secretaria de Saúde do estado de Goiás.

Verônica explica à reportagem que esse problema de falta de cilindro acarreta motoristas das prefeituras realizarem longas e diárias viagens com o intuito de reabastecimento e evitar que o oxigênio falte para os pacientes.

A presidente destacou também que já pediu à SES-GO que fique à frente do diálogo com empresas e entidades que disponibilizam cilindros com a finalidade de impedir o colapso nos municípios devido à falta do insumo.

De acordo com O Popular, existe uma preocupação na prefeitura de Guapó, cidade da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), que o município possa ter dificuldades com a falta de oxigênio. Ao jornal, o secretário de Saúde Vilar Cardoso afirmou que já pediu ajuda em cidades vizinhas à época da primeira onda da covid-19 alegando não ter a estrutura para manter os cuidados com os pacientes da covid-19.

Ainda de acordo com Verônica, outra preocupação é a forma de como os insumos são distribuídos, pois para ela “prejudica os município menores”. A presidente do Conasems detalha também que os insumos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos estados, estes repassam aos municípios.

A reportagem destaca ainda que, de acordo com os dados do Conasems, 120 cidades responderam ao questionamento. 82% desses municípios responderam têm leitos à disposição para pacientes com coronavírus; 80% disseram que não acreditam em desabastecimento, mas 68% temem faltar cilindros de oxigênio.


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