Destaques • atualizado em 19/03/2018 às 16:22

“Eleitor médio não vai para a internet debater política”

Luis Carlos Fernandes, professor e consultor em marketing político (foto Diário de Goiás)
Luis Carlos Fernandes, professor e consultor em marketing político (foto Diário de Goiás)

O professor e consultor em marketing político, Luis Carlos Fernandes, pesquisa sobre eleições e redes sociais desde 2010 e avalia que o eleitor médio “não vai para a internet debater política”. Segundo ele, que gosta deste ambiente é o assessor, o jornalista ou o publicitário.

Segundo ele, em entrevista ao Diário de Goiás, os políticos ainda usam um “modelo matemático” quando se trata de presença nas redes sociais e são pouco atenciosos com os eleitores.

Como exemplo de políticos ativos, citou Marconi Perillo e Ronaldo Caiado. Por outro lado, Iris Rezende usa um perfil a cada eleição, portanto não tem uma rotina nem continuidade na comunicação na área digital.

Eleições

Para o professor, o ambiente das eleições de 2018 para presidente, governador, senador e deputados é de prevalência do discurso da “mudança”. E, este deve ser o grande desafio do candidato a governador José Eliton Jr (PSDB).

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Se o ambiente está mais favorável para Caiado ou Daniel Vilela (PMDB), representantes da oposição, Fernandes alerta para o fato de que o eleitor faz um raciocínio: Se vai mudar, ele precisa de segurança, caso contrário pode optar pela continuidade se este for o ambiente mais confortável para ele.

Veja a entrevista na íntegra, publicada pelo Diário de Goiás.

Para Fernandes, há probabilidade de que seja grande a renovação no Legislativo por causa do mal humor do eleitor, em todo país. Ele prevê que a cláusula de barreira fará com que 8 ou 9 partidos sobrevivam à nova regra eleitoral, se ela permanecer.


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