A história de criação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e a luta pelo fortalecimento da instituição e do ensino superior de excelência em Goiás foram lembradas nesta sexta-feira (27/12) durante o evento que marcou a sanção da lei que instituiu o Dia Municipal em Defesa das Universidades Federais do Estado. A solenidade ocorreu no salão nobre do Paço Municipal e contou com a presença do prefeito Iris Rezende, do reitor da UFG, Edward Madureira, da vice-reitora Sandramara Matias e de parte da comunidade acadêmica.
Na oportunidade, o prefeito relembrou o contexto em que a UFG foi criada e afirmou que a sanção da lei 2019/355 é uma forma de homenagear os pesquisadores, professores, servidores técnico-administrativos e alunos da instituição. “Este ato demonstra a força da UFG. Participei da luta pela criação da instituição e estou tendo a honra de sancionar esta lei na presença de figuras expressivas da área educacional de Goiás. Esta iniciativa, portanto, é um exemplo para o país, pois honra uma universidade que garante ensino para o filho do povo”, disse Iris Rezende.
Autor do projeto de lei, o vereador Anselmo Pereira explicou que o Dia Municipal em Defesa das Universidades Federais será comemorado anualmente em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Goiânia todo dia 14 de dezembro, no aniversário da UFG. “Na ocasião, o Poder Legislativo vai conceder a Comenda e o Certificado Colemar Natal e Silva aos pesquisadores, estudantes e servidores da instituição que foram destaques no ano. Além disso, é importante destacar que esta lei mostra que o goianiense não admite o desmonte das universidades públicas e apoia uma instituição de ensino gratuita e dotada de autonomia didática e administrativa”, pontuou o parlamentar.
Em seu discurso, o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, declarou que a lei é uma ação pioneira em defesa das instituições públicas de ensino. “Presenciar este momento, pelo qual o município passa a dedicar um dia em especial à universidade que tanto contribui para o desenvolvimento de Goiânia, do Estado e do país, é motivo de muito orgulho para todos nós”, reforçou o professor, acrescentando que a UFG é um espaço de “conhecimento e que produz pesquisas científicas de grande impacto social”.
Durante o evento, que contou também com a participação de representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de alunos egressos da UFG, foi lembrado pelas autoridades os desafios enfrentados pela universidade ao longo do ano e as diversas conquistas, como as posições de destaque nos rankings nacionais e internacionais que atestam a qualidade do ensino, o desenvolvimento do exame clínico da cera de ouvido que pode detectar doenças como o câncer, o estudo com o elemento químico cádmio (Cd) que visa baratear as contas de energia e a criação do curso de Inteligência Artificial, o primeiro do Brasil.