Marcelo Xavier assumiu o cargo em 2019 no governo Jair Bolsonaro (PL). (Foto: reprodução)
Segundo a Polícia Federal, Marcelo Xavier também não tomou providências necessárias para combater a insegurança gerada pelos conflitos na região amazônica
O ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Marcelo Xavier foi indiciado nesta sexta-feira (19) pela Polícia Federal (PF). De acordo com as autoridades ele foi omisso ao não tomar providências necessárias para combater a insegurança gerada pelos conflitos na região amazônica. As informações são do G1.
Conflitos estes, inclusive, que acabou resultando nos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips em 2022, durante uma viagem pelo Vale do Javari, a segunda maior terra indígena do Brasil, localizada no estado do Amazonas.
Ainda de acordo com a PF, o ex-presidente da Funai recebeu várias notificações sobre os perigos na região, principalmente após a morte do servidor Maxciel dos Santos, mas não tomou nenhuma providência.
O ex-presidente da Funai indiciado, Xavier assumiu o cargo em 2019 no governo Jair Bolsonaro (PL) e foi exonerado no final de dezembro de 2022.
Além de Marcelo, Alcir Amaral Teixeira, que era coordenador-geral de Monitoramento Territorial, responsável pela segurança dos territórios indígenas também foi indiciado. Teixeira era substituto eventual de Xavier no comando da Funai. Ambos teriam agido com dolo eventual, segundo a PF, ou seja, tinham noção dos perigos e não agiram, assumindo os riscos e responsabilidades.
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