O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido da defesa do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e autorizou o desbloqueio de valores contidos em um plano de previdência privada que pertencia a Marisa Letícia, mulher do petista que morreu em fevereiro de 2017.
Os valores, que não foram divulgados, estavam bloqueados em uma ação movida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com base em suspeitas de irregularidades fiscais no patrimônio do petista durante as investigações da Operação Lava-Jato.
O ministro já havia suspendido o processo sob o argumento de que as provas haviam sido obtidas por um juiz considerado parcial, Sergio Moro, e que por isso deveriam ser consideradas nulas.
Depois da suspensão da ação, a defesa de Lula pediu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região a liberação dos recursos do plano de previdência privada de Marisa Letícia, mas o TRF3 respondeu que era necessário aguardar o desfecho do caso que estava sob a relatoria de Gilmar Mendes.