O preço da gasolina mantém uma forte pressão sobre a inflação em todo país. De acordo com um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualmente Goiânia é a quarta capital no ranking dos preços mais altos da gasolina. Nos dados divulgados referente a esta semana, na capital, o preço médio do litro sai por R$ 6,28. Goiânia só fica atrás de Rio Branco, onde o litro chega a R$ 6,33, Brasília saindo a R$ 6,47 e Teresina com R$ 6,48.
Com alta nas bombas, os consumidores sentem as constantes variações dos preços da gasolina. Vários fatores contribuem para essa diferença entre estados, e até chegar ao consumidor final, são inclusos vários cálculos. Com este aumento excessivo, a Petrobrás continua com a mesma justificativa de que, ”o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental ”, para garantir o abastecimento e diz evitar repasses imediatos da volatilidade externa.
Após esse aumento excessivo nas bombas em Goiânia, o Procon Goiás começou a fiscalizar postos de combustíveis da capital. Segundo o superintendente, Alex Vaz, mesmo que o aumento tenha justificativa na alta dos valores do litro direto das refinarias anunciado pela Petrobrás, o Procon Goiás verifica se dentro das tabelas de venda, exista algum abuso que leva aos valores praticados na capital.
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Redução do ICMS
No último dia 19, o governador Ronaldo Caiado se reuniu com prefeitos das cidades do interior do estado para apresentar soluções para a redução do ICMS na tentativa de reduzir o preço do combustível. O que ficou definido em reunião, é que para eles, não é reduzindo o imposto que haverá uma solução direta na bomba para o motorista.
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Fontes ouvidas pelo jornal Diário de Goiás relataram que apesar do descontentamento momentâneo, a discussão continuaria na sexta-feira (20). Presidentes da Associação Goiana dos Municípios (AGM) e Federação Goiana dos Municípios (FGM) na ocasião, iriam se reunir em um café da manhã com o governador. Uma nota após o encontro será publicada com as definições e as diretrizes adotadas. Até o momento, ainda não aconteceu a divulgação da nota por parte da AGM e FGM, e isso mostra que o assunto ainda não foi concluído.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Martins de Castro Andrade, comentou, em entrevista que, é preciso entender que o tributo não é o responsável pelos sucessivos aumentos dos combustíveis. “O que tem que ficar claro é que não foi o ICMS que elevou os preços a esses patamares, não foi ele o causador.
Os prefeitos municipais não abrem mão do imposto. Segundo explicações deles, a gasolina representa 28% do tributo sobre a gasolina e apenas 12% para o etanol. Abrir mão disso, na prática, é largar arrecadação para as cidades e entregar quase nenhum resultado final no preço da bomba do posto: é caçar gato com lebre e não resolve o problema que a população clama por solução.
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