A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernético (DERCC) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (8) a segunda fase da Operação Elite Fake, para a investigar um grupo criminoso responsável por administrar 45 perfis de redes sociais, usados para espalhar Fake News e extorquir vítimas. Durante a ação, 2 pessoas foram presos e 8 mandados de busca e apreensão cumpridos.
Os suspeitos presos são um homem de 31 anos e uma mulher de 43 anos. As prisões aconteceram em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Já os mandados de busca e apreensão foram na capital, Aparecida e Inhumas.
Segundo informações da DERCC, o grupo criminoso é responsável por administrar dezenas de perfis da rede social Instagram, que são utilizados para atacar a honra e imagem de profissionais de destaque em várias áreas, tais como digitais influencers, médicos, dentistas, artistas, organizadores de eventos etc.
Além de espalhar várias fake news de diversas pessoas, o grupo também lucravam financeiramente. De acordo com a Polícia Civil, antes de realizar as postagens ou até mesmo após atacar a honra e imagem de vítimas diversas, eles contatavam as mesmas e exigiam pagamento pecuniário, seja para evitar a realização das publicações caluniosas e difamatórias, ou para excluir as postagens que já teriam sido realizadas, praticando as extorsões.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de Calúnia, Difamação, Associação Criminosa, Extorsão, Comunicação Falsa de Crime e Falsidade Ideológica, além de outros crimes que poderão ser apurados após a análise dos dados coletados nesta fase.
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Primeira fase da operação
A primeira fase aconteceu no mês de abril deste ano. Na ocasião, foram cinco pessoas envolvidas nas Fake News, e ao longo da investigação, outros suspeitos foram mencionados. Eles atuavam na produção das notícias fakes, na prática das extorsões e também cedendo contas bancárias para o recebimento dos valores obtidos com as práticas criminosas.
Ainda segundo a PC, foi verificado que após a primeira operação, na qual foram excluídos todos os perfis criminosos identificados, os investigados criaram novos perfis no Instagram e continuaram a prática delitiva.
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