Índice foi publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, que destacou a posição da capital goiana. Levantamento acompanha o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e avalia áreas como educação, saúde, emprego e renda dos municípios
O prefeito Paulo Garcia recebeu as informações do levantamento da Firjan com entusiasmo. Em tom otimista, ele afirma que desde 2010 a gestão municipal está trabalhando com seriedade e pensando no futuro de Goiânia: “Estamos sempre atentos no que se refere à sustentabilidade e à qualidade de vida dos nossos moradores e atuando para identificar as oportunidades econômicas. Mais uma vez fugimos à regra nacional e vivemos um momento altamente produtivo”.
Goiânia foi classificada com IFDM consolidado de 0,8209, considerado alto, ficando à frente de Brasília (0,7624), Cuiabá (0,7984) e Campo Grande (0,8195). O índice varia de 0 a um ponto e acompanha o desenvolvimento socioeconômico dos mais de cinco mil municípios do país, avaliando as condições da educação, saúde, emprego e renda dos municípios. Esta versão mais recente do estudo considera dados oficiais de 2013.
Segundo Paulo Garcia, obras como o BRT Norte-Sul e o Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama) contribuem para Goiânia ser a capital mais desenvolvida do Centro-Oeste. “Estamos constantemente movimentando a economia. Nos últimos meses, estamos aplicando de forma planejada o valor vultoso de R$ 1 bilhão em 60 obras de infraestrutura, meio ambiente, educação e saúde. Neste ano de 2016, dos R$ 5,2 bilhões previstos como receita, mais de 23% serão aplicados em investimentos. Em cifra, isso representa mais de R$ 1,2 bilhão direcionados a projetos como melhoria na mobilidade urbana coletiva, ampliação de unidades escolares e obras habitacionais”, salientou.
O Índice Firjan
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O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal foi criado em 2008 e é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Desde 2014, a metodologia busca padrões de desenvolvimento encontrados em países desenvolvidos, utilizando-os como referência para os indicadores municipais.
O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento.