O auxílio-saúde que vem sendo pago para juízes e desembargadores de Goiás, desde o ano passado, terá um novo aumento que varia em 42% a 177%. O novo valor será escalonado de acordo com a faixa etária dos magistrados que será entre R$ 1.824 a R$ 3.546. Antes da alteração, o valor era de R$ 1.280.
Conforme reportagem do jornal O Popular desta quarta-feira (27), servidores também terão aumentos do benefício, sendo em menor proporção cujo valores variam de R$ 792 a R$ 1,152 conforme a idade. Para magistrados também terá aumento de 7%.
O decreto foi assinado nesta quarta-feira (27) pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) Carlos Alberto França. A regulamentação do auxílio-saúde foi aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em setembro de 2019. Na época, os tribunais de justiça tinham três modalidades de escolhas, sendo: convênio com plano de saúde, com coparticipação; serviço de assistência médica ou reembolso no limite de até 10% do subsídio do magistrado.
Inclusive, ao implantar o benefício ano passado em meio a forte crise da pandemia da Covid-19, o tribunal fixou o valor do benefício em R$ 1.280 e alegou que este era inferior ao limite estabelecido pelo CNJ. De acordo com o novo documento assinado, agora o benefício passa a ser pago de forma integral para juízes e desembargadores de Goiás.
Atualmente o salário base dos magistrados fica entre R$ 30 mil para um juiz de entrância inicial, chegando a R$ 35,4 mil para desembargador. Além disso eles recebem um auxílio-alimentação no valor de R$ 1,26 mil por mês.
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Ao jornal O Popular, o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário de Goiás (Sindjustiça), Fabrício Duarte, defendeu o auxílio e disse que busca recomposição de perdas sofridas pelo funcionalismo. Fabrício disse ainda que os servidores do judiciário não pararam de trabalhar durante a pandemia e que muitos tiveram aumento de despesas com tratamentos de sequelas da Covid-19 durante este período.
*As informações são do jornal O Popular desta quarta-feira (27)
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