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Médico infectologista avalia o avanço da vacinação anticovid em Goiás, ”virou uma corrida pela vacina”

O médico infectologista Marcelo Daher, em entrevista ao jornal Diário de Goiás na última sexta-feira (20) explicou, como está atualmente o reflexo da vacinação contra a Covid-19 em Goiás. Na sua opinião, o esquema vacinal por faixa etária no estado, ”virou uma corrida pela a vacina. A coisa ficou mais política do que técnica”, avalia o médico.

De acordo com o médico, primeiramente, é necessário ter uma coordenação estadual mais forte para que volte os poderes a estas instituições, para que possa organizar  o Plano Nacional de Imunização (PNI) no estado.

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”Não é que a vacinação seja importante, logico que sim, quanto mais rápido se vacinar, quanto mais uniforme for, melhor. Mas precisa ter uma coordenação. Por exemplo, se está faltando vacina na cidade de Iporá e está sobrando em Abadiânia, o correto é que a vacina vá para Iporá e não para Abadiânia”, explica.

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Na opinião de Marcelo, o estado está bem avançado na vacinação porém, teve um retrocesso em relação ao PNI. Como por exemplo Anápolis, que já abriu vacinação para adolescentes de 12 anos, mas ainda não vacinou população de 18.

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”A vacinação no adolescente, a tentativa é de diminuir a circulação do vírus, diminuir o surgimento de variantes. Tem fatores positivo em vacinar adolescentes, mas precisa se vacinar primeiro a população alvo, as pessoas mais velhas que morrem mais, adoecem mais. Eu acho que precisa avançar, mas primeiro teria que ter vacinado toda essa população”, destaca.

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No momento, o país passa por um novo cenário da Covid-19. Além das variantes já detectadas, ainda há grande possibilidade de reinfecção nos idosos, mesmo após ter tomado a segunda dose. O médico explica que, para proteger os idosos, seria necessário incluir uma terceira dose junto com o plano de imunização em adolescentes.

Conforme sua avaliação, vamos ter que aprender a conviver com a doença. Provavelmente teremos um vírus matando menos pessoas por conta da vacinação. ”A vacina vai fazer que isso aconteça, que morram menos pessoas. Aliás, já está fazendo, temos visto isso. O vírus veio para ficar”, explica o médico.

 

 

 

Leonardo Calazenço

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