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Mercado de imóveis comerciais recupera fôlego

A crise econômica dos últimos anos empurrou muitos brasileiros para empreendedorismo, que só cresce no país e em Goiás. Somente no ano passado 20.644 empresas foram abertas no estado, segundo dados da Junta Comercial do Estado (Juceg), uma movimentação que tem aquecido o mercado imobiliário, especialmente em busca das salas comerciais dos prédios corporativos, cujas unidades representavam 12,5% do total dos lançamentos em Goiânia e Aparecida de Goiânia até março de 2019, de acordo com dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

As vendas das salas comerciais representaram 6,2% da comercialização de todas as unidades em lançamento, segundo a mesma pesquisa.Um dos motivos desse maior interesse por esse tipo de imóvel, observa o especialista imobiliário e gerente comercial do Grupo Elmo, Sócrates Diniz, é a equiparação do preço das parcelas de compra com o aluguel.

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“Com a estabilidade dos preços e o forte barateamento do crédito imobiliário nos últimos anos, pressionado pela mais baixa taxa Selic da história (6,5%), o valor das parcelas caíram bastante, então investir num imóvel comercial como um patrimônio que pode lhe render uma boa renda, passou a ser um bom negócio”, explica Sócrates.

Ele cita como exemplo o E-Business, prédio comercial da Elmo já em operação na Av. Rio Verde, em Aparecida de Goiânia. Segundo gerente, o valor da locação de uma sala no edifícil custa R$ 1 mil, enquanto a parcela de aquisição fica menos de R$ 700 aproximadamente”, diz.

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Essa estabilidade dos preços da salas tem feito com que muita gente que precisa de um escritório para montar seu negócio ou oferecer seus serviços, opte pelo compra e não pela locação. De acordo com Sócrates, no E-Business Rio Verde, muitas salas vendidas foram para profissionais liberais e autônomos como médicos, dentistas, psicólogos, psiquiatras e também, contadores, representantes comerciais, profissionais da tecnologia da informação e advogados.

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“Eles deixam de aplicar dinheiro em um custo do negócio para fazer um investimento em um patrimônio que será dele”, observa o gerente comercial.

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Tendência

De acordo com Sócrates Diniz, outra situação que tem feito com que muita gente migre para as salas comerciais em prédios é a segurança e os diferenciais de modernidade oferecidos por esses tipos de empreendimentos.

Segundo o especialista imobiliário, na cidade de Goiânia há um bom tempo já existe essa tendência de empresas que estão deixando de funcionar em imóveis de porta de rua, como casas ou sobrados.

Sócrates lembra que os modernos prédios já agregam tecnologias que já fazem parte do dia a dia de qualquer empresa como cabeamento para fibra óptica, sistema de refrigeração central, portarias com registro eletrônico de entrada e saída, e estacionamento privativo.

Estrategicamente localizado em frente ao Buriti Shopping, o E-Business Rio Verde é um empreendimento corporativo que já conta com esses atributos, conforme explica o gerente comercial da Elmo.

“Aparecida tem poucas oportunidades de imóveis desse tipo com tanta facilidade de acesso e bem localizado. Essa tendência de imóveis comerciais que fornecem o máximo de comodidade, segurança e apresentação para os clientes já começa a chegar também em Aparecida”, diz Sócrates.

Aparecida, inclusive, foi a terceira cidade goiana com maior número de empresas abertas no ano passado, foram 1.088 novos CNPJs inscritos.

Ele lembra que o mercado imobiliário vive de ciclos e, depois do grande número de lançamentos, o natural é que as empresas trabalhem para a absorção das unidades.

De acordo com números Ademi-GO, nos dois últimos anos não se lançou empreendimentos comerciais e, em 2016, apenas um. “Agora, o momento é de estabilidade dos preços e, somando-se à baixa da taxa de juros, para o consumidor é tempo de oportunidade, pois ele pode adquirir a sede de seu negócio por um valor equivalente ao aluguel.

No médio prazo, o patrimônio tende a valorizar quando o ciclo de escassez desse tipo de empreendimento chegar”, argumenta.

Empreendedorismo no Brasil

Segundo a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), confirma que cresceu o empreendedorismo no Brasil. Realizada no Brasil pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a pesquisa GEM revelou que 38% do total de brasileiros em idade produtiva estão envolvidos com algum tipo de atividade na área dos micro e pequenos empreendedores, o que representa cerca de 52 milhões de pessoas, melhor desempenho desde 2002.

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Altair Tavares: