Em Porto Alegre, na quinta, 29, o deputado federal Jair Bolsonaro fez palestra para empresários e, como de costume, divulgou frases polêmicas. As falas, inclusive, se tiradas do contexto, podem ser interpretadas de formas diversas. “Minha especialidade é matar”, é uma delas.
O contexto da fala do deputado é uma palestra em que explicou a atuação dele no Exército. Ele é capitão de carreira na instituição.
No geral, Bolsonaro fala que a violência tem que ser combatida com dureza. Recentemente, afirmou que defende o armamento da população.
“Aprendi a atirar com tudo que é tipo de armas, sou paraquedista, sou mergulhador profissional. Sei fazer sabotagem, sei mexer com explosivo. Vocês nos treinam, nos pagam para isso. Eu não quero é falar que a polícia tem que matar inocente, não é por aí. Mas o pessoal que tá com fuzil na mão na rua, nos aterrorizando, eles só têm uma maneira de ser abatido”, disse ele, segundo o Diário de Goiás.
No mínimo, a afirmação dele causa estranheza, mas não é diferente do que tem falado ao longo da história do deputado. Agora, que é pré-candidato a presidente, e aparece em segundo lugar, a interpretação sobre o que ele diz, logicamente, é diferente. Por causa da defesa do armamento do cidadão, já recebeu o apoio do cantor goiano Amado Batista, em visita feita ao artista.
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A polêmica frase de Bolsonaro, no título, pode levar a diversas interpretações, se avaliada fora do contexto do que disse quando respondia a uma pergunta sobre projetos que ele defendeu na Câmara dos Deputados.
Veja: “Estive à frente para aprovar a fosfoetanolamina. Cura ou não cura, não sei. Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém. Mas apresentei junto com mais alguns colegas e aprovamos. Dá certo ou não dá? Vamos dar a chance daquele que tem o dia marcado para morrer tomar a pílula.”
Em síntese, temos um candidato realmente polêmico.
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