Destaques • atualizado em 11/04/2023 às 17:50

Ministra do Turismo pede ao TSE para se desfiliar do União Brasil; saiba motivo

Deputada federal reeleita com a maior votação no Rio de Janeiro, Daniela Carneiro, foi escolhida como ministra do Turismo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: reprodução)
Deputada federal reeleita com a maior votação no Rio de Janeiro, Daniela Carneiro, foi escolhida como ministra do Turismo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: reprodução)

Além da ministra, mais 5 deputados vão à Justiça para sair do partido sem perder o mandato

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar do União Brasil por “justa causa”. Ao lado dela, pedem a desfiliação outros 5 deputados: Chiquinho Brazão, Dani Cunha, Juninho do Pneu, Ricardo David e Marcos Soares, todos do Rio de Janeiro. O motivo, segundo os parlamentares, é de que o presidente do partido, Luciano Bivar, bloqueou senhas do diretório estadual, o que inviabilizaria a participação em convenções municipais.

Além disso, o documento ainda envolve o vice-presidente Antonio Rueda. “A grave discriminação política-pessoal decorre da tentativa de afastar os deputados do convívio partidário, mediante promessa de expulsão em decorrência de seu posicionamento, especialmente considerando os insultos e ameaças perpetradas pelo Vice-Presidente contra os requerentes, por apenas defenderem uma condução pautada na democracia intrapartidária”, diz o texto.

O processo encabeçado pela ministra do Turismo foi protocolado no TSE em 6 de abril e está sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Porém, como o magistrado se aposentou nesta terça-feira (11), ainda não há um substituto para tocar o caso.

Vale lembrar que o pivô da crise é o prefeito de Belford Roxo, Wagner Carneiro (Republicanos), conhecido como “Waguinho” e marido de Daniela. Ele afirmou que a ministra do Turismo deve se filiar ao Republicanos, caso tenha aval da Justiça. Isso implica em duas questões: a de que ela possa continuar no cargo de ministra se Lula decidir, mas também a de perder o cargo, caso o presidente decida que o lugar é para o partido e não para a pessoa.

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