Destaques • atualizado em 11/11/2021 às 19:41

NTU prevê aumento de 50% em tarifas de ônibus de todo país em 2022 e culpa governo federal

Em Goiânia a situação das concessionárias do transporte público coletivo não é diferente. (Foto: Divulgação)
Em Goiânia a situação das concessionárias do transporte público coletivo não é diferente. (Foto: Divulgação)

As tarifas do transporte público em todo o país poderão subir em média 50% em janeiro de 2022, é o que alerta a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Diante de um cenário que junta reajuste de salários de motoristas e cobradores a inflação em alta no Brasil, a Associação mais uma vez culpa a omissão do governo federal diante da crise do transporte coletivo no país como um dos fatores principais do problema.

“Os prejuízos acumulados conjuntamente pelas empresas que operam os serviços de transporte público por ônibus urbano em todo o país e pelos poderes públicos concedentes já alcançam R$ 21,37 bilhões desde março do ano passado, decorrente da queda do número de passageiros e da obrigatoriedade de manutenção da oferta para garantir o distanciamento social devido à pandemia da Covid-19”, alerta a NTU através de um comunicado publicado nesta quarta-feira (10).

Segundo a associação, todo este prejuízo já fez com que pelo menos 52 empresas de ônibus suspendessem a prestação dos serviços ou permanecessem sob intervenção ou recuperação judicial, até o momento.

Em Goiânia a situação das concessionárias do transporte público coletivo não é diferente. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (SET), Adriano Oliveira, atualmente, na capital, as empresas que atuam na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo estão sob o regime do plano emergencial, o que garantiu o pleno funcionamento do serviço neste período de pandemia da Covid-19.

O presidente ainda explica que para 2022 há uma grande expectativa de que o Estado e todas prefeituras envolvidas, especialmente da capital, possam, de fato, reformular e reestruturar o sistema, na busca pela melhoria do serviço, atração de passageiros e equilíbrio no sistema.

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