Destaques • atualizado em 14/04/2021 às 13:52

O fechamento de bares aos finais de semana preocupa sindicato da categoria

Com novo decreto, aos finais de semana os bares não poderão funcionar. Foto: divulgação/redes sociais.
Com novo decreto, aos finais de semana os bares não poderão funcionar. Foto: divulgação/redes sociais.

o novo presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel, em Goiás, Danilo Ramos Mendes, disse em entrevista ao Diário de Goiás, nesta quarta-feira (14), que o novo decreto de Goiânia pode acarretar problemas para o setor.

“Tem que aceitar, né? É a decisão do prefeito, dos órgão sanitários, mas infelizmente vai acarretar muitos problemas para nosso setor que já faz 14 meses que está sofrendo esse somatório de restrições”, disse Danilo.

A partir desta quarta-feira (14) passa a valer o novo decreto da prefeitura de Goiânia, que acompanhou o decreto do governador Ronaldo Caiado. Para o setor de bares, restaurantes e afins, o funcionamento será de segunda a sexta das 11h às 23h, com limitação de 50% da capacidade e a proibição de qualquer atividade sonora. Já aos finais de semana essas atividades ficam suspensas.

A prefeitura de Goiânia apresentou o novo decreto na noite desta terça-feira (13) que valerá já a partir desta quarta-feira (14). Segundo os secretários de Saúde, Durval Pedroso, e de Governo, Arthur Bernardes, as atividades não essenciais funcionarão de segunda a sexta, com horário reduzido e restrições de clientes.

Danilo Ramos disse que o setor o qual ele faz parte depende muito do final de semana para as vendas, portanto esse prejuízo vai acarretar demissões de profissionais da categoria.

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“Nós dependemos muito do funcionamento no final de semana e foi exatamente o fim de semana que sofreu essa restrição. Vai acarretar demissões, novas casas vão continuar fechando, então as coisas vão se complicando cada vez mais”, explicou.

Segundo o presidente, há casas que faturam 60% de seu lucro aos finais de semana, por isso as atividades ficarão prejudicadas com as portas fechadas nesse período.

“Foi um pedido que a gente fez, mas não foi atendido, mas seria muito importante a gente funcionar no sábado. Para muitos casos, o fim de semana representa 60% de faturamento da empresa, é o final de semana, então o decreto vai minando a possibilidade de venda”, pontuou.

Ainda ao DG, Danilo não confirmou se a categoria irá à justiça impetrar algum pedido com a finalidade de reverter esta decisão da prefeitura, mas disse que continuará dialogando para tentar mitigar os impactos que os empresários dessa área sofrerão.


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