Destaques • atualizado em 27/06/2022 às 14:38

Vilmar Rocha diz que partidos deveriam fazer acordo e lançar chapa única para governador e senador

(Foto: Divulgação)
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O Presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, diz ser favorável a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que permite a candidatura isolada ou avulsa. Segundo o pessedista, essa decisão é democrática e dá autonomia aos partidos de lançar candidaturas isoladas ou autônomas. Em Goiás, para Vilmar Rocha, o melhor seria fazer a coligação formal.

”Seria um acordo entre os partidos que estão ensaiando uma coligação. Como é o caso do União Brasil, MDB, PSD, PP e outros, que era de fazer um acordo e lançar uma chapa única: governador e senador”, afirma Vilmar Rocha em entrevista ao jornalista Altair Tavares na última sexta-feira (24).

Segundo o presidente do PSD, tal acordo seria conveniente porque, caso tenha quatro candidaturas na chapa de governador, dificultaria a gestão da campanha. ”Ela vai ficar muito litigiosa entre os quatro senadores, e isso vai trazer consequências negativas para candidatura a governador”, destaca.

A tendência, segundo Vilmar Rocha, é o PSD fazer uma aliança com o União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado, MDB do  pré-candidato a vice-governador e outros partidos. Para Vilmar Rocha, a melhor coisa que o governador pode fazer, é buscar consensos para um único caminho, sem que haja fragmentações dentro da base. 

O PSD não tem projeto para lançar candidatura a governador e nem vice-governador em Goiás. De acordo com Vilmar Rocha, o projeto do partido é ter uma candidatura a senador. Vale ressaltar que o nome de Henrique Meirelles foi dado como pré-candidato pelo partido, na época. Mas com sua desistência, hoje o PSD tem o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira.

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Vilmar explica que o partido está trabalhando uma diretriz para fortalecer a pré-candidatura de Lissauer. ”Tanto no mundo político e partidário, como na sociedade”, disse.

Além da pré-candidatura de Lissauer Vieira (PSD), os nomes de Alexandre Baldy, do PP, dos deputados federais Zacharias Kalil e delegado Waldir, do União Brasil e o senador Luiz do Carmo, que busca a reeleição tentam caminhar com o governador Ronaldo Caiado na corrida para o Senado Federal.

Nas pesquisas para intenção de voto, o presidente da Alego aparece em último no ranking. Para Rocha isso não justifica, pois para ele além das pesquisas deve ser levado em consideração também o apoio político.  “As pesquisas devem ser levadas em conta. É um dado, mas não pode ser apenas esse dado como apoio político e social a candidatura. Nesse caso específico, eu acho que o Lissauer leva vantagem”, avalia Vilmar Rocha. 

“Outra coisa: o perfil do candidato que na hora H, a população, primeiro eles não dão muita bola para candidatura a Senador. As candidaturas que mais chamam atenção são as candidaturas de governador e presidente. Mas lá na frente, a hora que o grosso da sociedade dizer ‘tem candidatura a Senador, quem são os nomes?’. Ela vai avaliar o perfil do candidato e ai acho que o Lissauer leva a vantagem. Ele é o melhor”, destaca.

Para Vilmar Rocha, no momento a população está mais interessada em fazer as escolhas para governador e presidente. E as definições para senador e governador devem ser feitas a partir de agosto. ” É quando as pessoas começam a prestar atenção principalmente na candidatura de Senador. A candidatura de presidente é um pouco diferente. Como ela é muito polarizada, o número de eleitor que já definiu é maior”, comenta.

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