A cidade de Aparecida de Goiânia agora sedia oficialmente a planta piloto da mineradora Aclara Resources. A unidade foi inaugurada com a presença do prefeito Leandro Vilela, do vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, do deputado federal João Campos, além do CEO da Aclara, Ramón Barúa, e do vice-presidente executivo da companhia, José Palma.
Este é o primeiro passo do Projeto Carina, que será implantado futuramente em Nova Roma, no Nordeste goiano. O projeto foca na extração sustentável de terras raras — insumos estratégicos para a indústria de alta tecnologia e a transição energética. Portanto, o investimento é considerado essencial para o futuro do setor.
Investimento e tecnologia sustentável
Instalada no All Park Polo Empresarial, em Aparecida, a planta piloto recebeu um investimento superior a R$ 30 milhões. O espaço vai processar 500 toneladas de argilas iônicas extraídas em Nova Roma, utilizando o processo patenteado Colheita Mineral Circular.
Dessa forma, a tecnologia garante a extração de concentrado de terras raras com pureza acima de 95%, sem o uso de produtos químicos agressivos. Apenas água é utilizada no processo, reforçando o compromisso ambiental da empresa. Com isso, a operação se destaca como um exemplo de inovação verde no setor mineral.
Impactos para o município e para Goiás
Durante a solenidade, o prefeito Leandro Vilela enfatizou a importância da instalação da planta no município:
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“A cidade recebe com muita honra esse projeto piloto, que antecipa uma transformação tecnológica e econômica para Goiás. Aqui, a empresa encontra estrutura, apoio institucional e um ambiente favorável para se desenvolver. Enquanto a planta definitiva não inicia em Nova Roma, Aparecida acolhe o projeto, gera empregos, movimenta a economia e contribui para o crescimento de toda a cadeia produtiva do nosso Estado”, afirmou.
Além disso, a planta-piloto funcionará de quatro a seis meses, com o objetivo de testar e aprimorar o processo de extração. A expectativa é que a unidade definitiva em Nova Roma entre em operação no segundo semestre deste ano. Em consequência, a cadeia produtiva estadual será diretamente impactada.
Geração de empregos e estrutura da planta
A planta possui 2 mil metros quadrados de área e, inicialmente, gera 60 empregos diretos. Portanto, o projeto impulsiona não apenas a economia local, mas também o desenvolvimento tecnológico da região.
Por outro lado, a previsão é que a planta em Nova Roma, quando finalizada, gere ainda mais empregos, fortalecendo o interior de Goiás.
Goiás como referência em mineração moderna
O vice-governador Daniel Vilela destacou o protagonismo de Goiás no setor mineral:
“Estamos recebendo uma mineração que traz uma tecnologia ainda não utilizada no Brasil, com um minério que hoje desperta o interesse internacional. Com o Projeto Carina, Goiás se posiciona como centro da mineração moderna no país, com impacto global na indústria de mobilidade elétrica e na transição energética”, pontuou.
Além disso, ele ressaltou que a inovação tecnológica impulsiona novos investimentos e coloca o Estado em evidência no cenário mundial.
Aclara aposta em tecnologia e sustentabilidade
O CEO da Aclara, Ramón Barúa, reforçou que 2025 será um ano histórico para a empresa:
“A operação da planta piloto em Aparecida representa um marco não apenas para a Aclara, mas para a mineração global. Estamos colocando em prática uma tecnologia inédita, sustentável e que respeita o meio ambiente. Nosso compromisso é com o desenvolvimento responsável e com o futuro das novas gerações”, destacou.
Por isso, a empresa reafirma sua aposta na mineração de baixo impacto ambiental, contribuindo para a economia verde.
Já o vice-presidente executivo José Palma salientou:
“Esta conquista simboliza o compromisso da Aclara com o desenvolvimento tecnológico, a sustentabilidade e a geração de oportunidades no Brasil.”
Projeto Carina: investimentos e perspectivas
Com investimento total previsto de R$ 2,8 bilhões, o Projeto Carina deverá gerar mais de 5,7 mil empregos diretos e indiretos. Nesse contexto, a empresa estima que a produção de terras raras terá um papel fundamental na nova economia verde.
As terras raras extraídas são fundamentais para a fabricação de motores elétricos, turbinas eólicas, baterias e diversos componentes essenciais para a transição energética.
Portanto, a implantação do projeto não apenas impulsiona a economia local, mas também posiciona Goiás em um novo patamar no mercado global.
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Altair Tavares
Editor do Ciberjornal que sucedeu desde fevereiro de 2025 todo o conteúdo do blog www.altairtavares.com.br . Atuante no webjornalismo desde 2000. Repórter, comentarista e analista de política. Perfil nas redes sociais: @altairtavares
