“Com a queda da aversão ao risco e a valorização global de títulos, ações e moedas, o mercado pode recuperar a esperança de uma economia global mais ativa em 2019, afastando os fortes receios de desaceleração que rondavam os horizontes de várias casas de análise. Juros mais baixos nos EUA e aversão ao risco, podem dar um impulso adicional à confiança dos agentes. É muito provável que, nesse ambiente de otimismo, o Ibovespa continue em um ciclo de altas que irá renovar os recordes sucessivamente”, explica o Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira.
“Levando em conta os cenários externo e doméstico, avaliamos que há espaço para valorização adicional das ações do Ibovespa nos próximos meses. Em paralelo, no âmbito doméstico, a economia brasileira continua em crescimento gradual e a taxa Selic segue na mínima histórica. Esta conjuntura favorece a tendência de alta do Ibovespa. Além disso, os indicadores de confiança econômica já estão subindo em decorrência da perspectiva de reformas durante o novo governo”, ressalta Daniel Xavier, Economista-Chefe da DMI Group.
O economista da FB Capital, Fernando Bergallo afirma que, o grande teste de fogo será a reforma da previdência. “A aprovação da reforma da aposentadoria pública será o grande divisor de águas que comprovará se o governo Bolsonaro terá força no Congresso. Caso seja aprovada, a queda dólar e a subida da bolsa serão ainda mais fortes. Vale ressaltar que, a bolsa de valores estaria em aproximadamente 135 mil pontos se acompanhasse a inflação desde 2008. Isso significa que ainda tem muito potencial para subir”, ressalta.
Para o Economista Pedro Coelho Afonso, os recordes não devem parar, pois o cenário interno tende a melhorar com o novo governo. “Temos um cenário de baixíssima taxa de juros aliado a inflação sob controle, isso favorece ao investidor buscar mais risco para ter maior retorno. A nova equipe econômica já sinalizou que pretende criar as condições para a diminuição da questão do déficit fiscal com grandes chances de passar a reforma da previdência. Lembrando que, o novo governo ainda não mostrou a que veio e caso ocorram mudanças desastrosas a bolsa deve devolver toda essa subida”, comenta o Economista.
“Dentro do seu plano de diversificação de investimentos o brasileiro precisa aumentar o seu percentual em bolsa de valores. Todos os indicadores apontam que estes ativos terão o melhor desempenho em 2019. Porém, é necessário entender o mercado e investir através de fundos com gestores renomados. O hábito de apostar em um único produto é comum e ruim, assim como tentar escolher empresas aleatoriamente. O ideal é sempre ter um profissional de confiança, com know how e que acompanhe o mercado diariamente”, finaliza Daniela Casabona, Sócia-Diretora da FB Wealth.