O cenário de mercado pressionado continua para o boi gordo na maior parte das regiões. A oferta de boiadas mantém a situação de testes de preços menores pelos compradores. Em São Paulo, diversos frigoríficos começaram a semana fora das compras. As programações de abate atendem em torno de quatro dias, mas com alguns casos pontuais de escalas maiores.
Houve recuo na referência para o boi gordo no estado na última segunda-feira (12). A referência ficou em R$128,50/@, à vista, livre de Funrural.
Em Goiás, o mercado continua retraído, fechando o dia com uma arroba do boi gordo de R$ 117,59 no valor à vista, para descontar o Funrural – variação de – 0,2%. E para a vaca gorda, a variação diária foi maior, -0,3%, encerrando a um valor de R$ 109,54/@.
Já o boi gordo rastreado, ficou cotado na média por R$ 118,23, ocorrendo uma valorização de 0,4%. Tal situação de escalas alongadas, provocadas pela insegurança de venda ao JBS, o maior comprador no estado. “Isso deixa muitos produtores apreensivos e como medida, se retraem o quanto podem, ofertando o necessário”, destaca a analista técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Christiane Rossi.
No mercado atacadista de carne bovina, as cotações estão estáveis, com destaque para a margem da indústria, que aumenta a cada recuo para o boi gordo.
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Com a semana mais curta devido ao feriado na próxima quinta-feira, com diminuição da negociação de boiadas, é possível que os testes de baixa tenham alguma redução nos próximos dias, ao menos nos frigoríficos com programações menores.
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