Dinheiro • atualizado em 19/06/2023 às 19:47

Pesquisa mostra que 1% mais rico do Brasil ganha, em média, mais de R$ 17 mil por mês

Em Goiás, média cai para R$ 9,3 mil por pessoa
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua inclui todos os rendimentos 2022. (Foto: reprodução)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua inclui todos os rendimentos 2022. (Foto: reprodução)

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que soma todos os rendimentos 2022, mostrou que 1% mais rico do Brasil tem rendimento médio domiciliar por pessoa e por mês de R$ 17.447. Em Goiás, valor cai para R$ 9,5 mil.

Em comparação com o ano anterior, a concentração de renda reduziu, ainda que permaneça em nível elevado. Antes, esse grupo de 1% mais rico ganhava 32,5 vezes maior que o rendimento médio de metade de toda a população que, em média, ganham menos R$ 537.

Essa redução da concentração de renda em 2022 ocorreu depois de uma piora em 2021. No primeiro ano da pandemia, em 2020, a participação de outras fontes de renda ganhou espaço na composição do rendimento domiciliar, sobretudo por causa do pagamento do auxílio emergencial.

Parte dessa redução em 2022 foi devido ao maior valor transferido às famílias por meio de programas sociais e que permitiu esse recuo de concentração da renda nas mãos da menor parte da população. Isso representou um aumento de 18% frente a 2021 (quando tinha sido de R$ 455, o menor valor da série histórica).

Na comparação com 2012, início da série da pesquisa, o salto foi de 9,4%. Em 2012, essa metade mais pobre da população ganhava R$ 491 (valor a preços médios de 2022). O movimento também reflete os maiores valores dos programas de transferência de renda em 2022, que atinge essa parcela mais pobre da população.

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