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Categorias: Economia

Simone Tebet disse que Bolsa Família será cortado por 60 dias? Falso! Informação real diz outra coisa

Além de ser uma informação incorreta, ministra ainda afirmou que pessoas que recebem o benefício de forma irregular, vão parar de ganhar o dinheiro

Qualquer frase dita por integrantes do atual governo pode ser tirada de contexto a qualquer momento e foi isso que aconteceu com uma postagem nas redes mostrando que a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), disse que o Bolsa Família será cortado por 60 dias. O benefício, ainda chamado oficialmente de Auxílio Brasil, não será suspenso. A ex-senadora falou sim sobre dinheiro, mas era do adiamento dos bloqueios de uma parte dos benefícios que estão em situação irregular.

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Muitas pessoas sabem que isso não vai acontecer e compartilham informações falsas. Essa mesmo, sobre Tebet, alcançou mais de 80 mil pessoas que reagiram curtindo ou compartilhando conteúdo enganoso.

Aliás, até mesmo a declaração da ministra é antiga. Foi feita ao jornal O Estado de S. Paulo em 16 de janeiro. Novamente: Tebet, na verdade, falou sobre o adiamento em 60 dias da revisão cadastral do Auxílio Brasil, ainda não oficializado com o nome de Bolsa Família. A ministra citou, ainda, que um dos principais objetivos é o bloqueio de benefícios irregulares, ou seja, para que pessoas que ganham o dinheiro de forma incorreta parem de receber.

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Além disso, foi informado que as inscrições suspeitas estão no CadÚnico (Cadastro Único), que serve como porta de entrada para o pagamento do auxílio, e serão averiguadas com mais rigor para confirmar as informações. Inicialmente, a revisão cadastral deve atingir 10 milhões dos 40 milhões de beneficiários do programa.

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Tebet disse que haverá cancelamentos significativos no número de famílias unipessoais, compostas por apenas um integrante, o que é estimado em 6 milhões dos 10 milhões dos benefícios suspeitos de irregularidades. Existe até mesmo a suspeita de que pessoas que moram juntas tenham cadastros independentes como família unipessoal para receber dois benefícios.

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“Teremos cancelamentos significativos no número de famílias unipessoais ganhando o Bolsa Família […] O mais importante é repensar o modelo, porque a família unipessoal cresceu de tal forma que gerou uma série de irregularidades”, disse a ministra em entrevista ao Estadão. “Vai ter de ser um bloqueio em 60 dias e não pode começar em janeiro. Ao invés de janeiro, vai começar em fevereiro ou março e não vai ser por 30 dias. Serão 60 dias”, explicou.

Por fim, Tebet reforçou que a suspensão de benefícios irregulares em janeiro geraria fila na assistência social, motivo pelo qual a revisão foi adiada por dois meses.

Carlos Nathan

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