INDEFINIÇÃO • atualizado em 22/02/2024 às 13:05

UEG de Itaberaí consegue acordo para funcionar até dezembro, mas futuro continua incerto

Um acordo processual entre o Governo de Goiás e os donos do terreno concede à UEG um prazo até o final de 2024 para encontrar uma solução permanente
Fachada da UEG (Foto: Divulgação)
Fachada da UEG (Foto: Divulgação)

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) de Itaberaí, localizada no setor Alto da Bela Vista, enfrenta um futuro incerto após decisão judicial determinar a desocupação do prédio até o dia 31 de dezembro de 2024. A situação é resultado de uma disputa judicial pelo terreno onde a unidade está instalada.

Segundo o titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, a perda da ação judicial se deu por irresponsabilidade de gestões anteriores da UEG que não cumpriram acordos firmados com os proprietários do terreno.

Um acordo processual entre o Governo de Goiás e os donos do terreno concede à UEG um prazo até o final de 2024 para encontrar uma solução permanente. O objetivo é evitar a desocupação da unidade e garantir a permanência da instituição em Itaberaí.

Compromisso com a permanência da UEG em Itaberaí

Adriano da Rocha Lima afirma que o Governo de Goiás está comprometido em encontrar uma solução para a permanência da UEG em Itaberaí. Ele garante que a infraestrutura da unidade será preservada e que a instituição não deixará o município.

Leia Também

A prefeita de Itaberaí, Rita de Cassia Soares Mendonça, também se mobiliza pela permanência da UEG na cidade. Ela reconhece a importância da instituição para a qualificação da mão de obra local e acredita que, em conjunto com o Governo de Goiás, será possível encontrar uma solução definitiva para o problema.

A UEG recebeu a doação do terreno em 2010, mas em 2012 os proprietários o requereram de volta judicialmente. A justiça acatou o pedido em 2014, levando a UEG a recorrer em diversas instâncias. A Universidade alegava que não havia cumprido o prazo para iniciar as obras por causa do processo de licitação.

A UEG apresentou diversos recursos para tentar se manter na propriedade, mas não obteve sucesso. Em 2023, a decisão judicial final determinou a desocupação do imóvel.


Leia mais sobre: Educação

Recomendado Para Você