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CMTC tem novo presidente com foco na reestruturação do transporte em Goiânia

Gestão coincide com Projeto Nova RMTC, que prevê reestruturação do transporte coletivo até o final de 2026, com investimentos na infraestrutura do Eixo Anhanguera, renovação da frota de ônibus e revitalização de 7 mil pontos de parada

Indicado pelo governador Ronaldo Caiado, Murilo Guimarães Ulhôa assumiu, nesta segunda-feira (3/6) , a presidência da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), em substituição a Tarcísio Abreu, cujo mandato se encerrou no fim de maio.

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Cada mandato tem dois anos de duração e os nomes da presidência são indicados, alternadamente, pelo Governo de Goiás e pela Prefeitura de Goiânia. A CMTC é responsável pela gestão e fiscalização do transporte coletivo. A diretoria é composta por quatro membros (com indicações do Governo de Goiás, Prefeitura de Goiânia, Prefeitura de Aparecida de Goiânia e Prefeitura de Senador Canedo).

Três diretores da última gestão foram reconduzidos. O outro, que vai substituir Murilo na diretoria de Operações Intermunicipais na Companhia, ainda não foi nomeado. Ulhôa ressalta que sua gestão coincide com a realização do Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo – Nova RMTC – implementado no início deste ano pelo Governo de Goiás, em parceria com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade e pelo consórcio das empresas que operam o serviço.

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O projeto prevê, até o final de 2026, investimentos de R$ 1,6 bilhão na revitalização da infraestrutura dos cinco terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além dos cerca de 7 mil pontos de ônibus (sinalização, reforma, conservação e substituição dos pontos de concreto por abrigos metálicos) e renovação de toda a frota – incluindo ônibus elétricos e a diesel.

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Desafio
“Esse projeto é um desafio. Nunca antes um governo estadual quis participar do transporte e o governador Caiado resolveu enfrentar essa situação”, diz. Desde 2019, a tarifa do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia está congelada em R$ 4,30. O subsídio pago pelo Governo e prefeituras das cinco cidades, que atende a população de 19 municípios, foi regulamentado pela Lei Complementar nº 169/2021.

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O subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Miguel Angelo Pricinote, afirma que Murilo é qualificado para o cargo e está comprometido com as mudanças na gestão do transporte coletivo.

“Murilo está comprometido com a iniciativa do Governo de Goiás de reestruturar o transporte coletivo da Região Metropolitana para oferecer um serviço com mais dignidade aos cidadãos e que possa transformar, historicamente, a mobilidade urbana, priorizando o transporte público em vez do individual”, assinala.

Tarifa congelada
Mesmo com todos esses avanços, a tarifa do transporte será mantida a R$ 4,30, em função do subsídio. “Estamos com várias frentes de serviço. E o mais importante é que esse trabalho será permanente, como é o caso da manutenção e conservação dos pontos de ônibus do sistema.

Além de uma nova estrutura, esses abrigos vêm equipados com um novo padrão de informação para facilitar a comunicação com o usuário, que vai ter acesso ao itinerário e outras informações em tempo real.”, acrescenta Ulhôa.

Segundo ele, os investimentos no transporte são históricos e só foram possíveis graças aos esforços em conjunto entre o Governo de Goiás e as prefeituras dos municípios que participam do complemento tarifário. “É uma integração muito importante que será revertida em benefícios para a população”, comenta.

Currículo
Murilo é administrador de empresas e possui ampla experiência na gestão do transporte coletivo, já tendo ocupado anteriormente cargos na diretoria da CMTC. Ex-diretor de operações intermunicipais, Ulhôa foi presidente da Companhia no ano de 2015 por cerca de um ano e no primeiro trimestre de 2021.

Categorias: Goiânia
Tags: Goiânia
Redação - Altair Tavares: