Polícia • atualizado em 31/07/2023 às 20:53

Inquérito indicia médico acusado de estuprar pacientes em Goiânia

A investigação verificou que uma das vítima, ao fazer exame ginecológico, estava incapaz de oferecer resistência
O médico foi preso no último dia  20, por força de mandado de prisão preventiva, após representação da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher. (Foto: reprodução/PCGO)
O médico foi preso no último dia  20, por força de mandado de prisão preventiva, após representação da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher. (Foto: reprodução/PCGO)

Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deaem), indiciou um médico ginecologista, de 73 anos, por estupro de vulnerável em relação a uma vítima, a primeira a denunciá-lo, por crimes sexuais. O suspeito teria usado sua profissão para estuprar pacientes em Goiânia.

A investigação verificou que a vítima, ao fazer exame ginecológico, estava incapaz de oferecer resistência, só percebendo o delito sexual quando já havia se consumado, ficando em estado de choque.

A PC representou ainda pela cassação do registro do médico perante o CRM, bem como pelo sequestro de bens para garantir a reparação cível das vítimas.

A Deaem já identificou 16 vítimas do médico, com crimes ocorridos de 2015 a 2020, e outros que prescreveram, em que o ginecologista tocava os órgãos genitais das mulheres. Entre as vítimas, uma adolescente de 14 anos.

O médico foi preso no último dia  20, por força de mandado de prisão preventiva, após representação da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher, depois que vítimas denunciaram o profissional à polícia. O médico havia sido agredido pelo marido de uma mulher gestante, que acusou o profissional de ter praticado abuso sexual durante uma consulta de pré-natal. À época, o vídeo da agressão contra o idoso foi amplamente divulgado na imprensa.

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Segundo a delegada Amanda Menuci, responsável pelo caso, após veiculação de notícia envolvendo o médico e o marido da vítima, outras mulheres procuraram a delegacia narrando também serem vítimas do autor.

Alguns casos, criminalmente prescritos, datam do ano de 1994.  Após a condução, o suspeito foi interrogado e recolhido na Casa de Prisão Provisória, onde permanece à disposição da Justiça.


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