Com o começo do ano letivo se aproximando, pais e responsáveis se preparam para finalizar a lista de materiais escolares. Pensando no bolso do consumidor, o Procon Goiânia realizou uma pesquisa de preços com 37 produtos da lista de material escolar.
A pesquisa mostra que a maior diferença de preço foi encontrada na caixa de lápis preto de escrever n⁰2, de uma mesma marca, que pode variar até 216,46%. Outro produto que também apresentou grande variação (210,53%) foi o corretivo líquido. Já a caixa de giz de cera com 12 cores, apresentou variação de 164%. A caneta esferográfica registrou variação de 150% e a cola líquida, de 138,10%.
Em comparação de preços praticados em janeiro do ano passado para este ano, houve aumento médio de 150%, caso da régua de 30 cm, de mesma marca, que custava R$1 e passou para R$2,50.
A recomendação do Procon Goiânia é que o consumidor procure reaproveitar materiais que tem em casa ou que faça uma pesquisa de preços antes da compra. O consumidor também deve estar atento ao fato de que a escola não pode incluir na lista a compra de produtos de uso coletivo, como de higiene ou de limpeza, por exemplo.
A escola também não pode exigir marcas ou locais de compra específicos para o material, tampouco que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendidos no comércio, como apostilas pedagógicas próprias do método de ensino da escola.
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A escola também não pode impedir que o aluno reutilize materiais didáticos de outros estudantes. Essa recomendação só pode ser feita se o livro usado por um irmão mais velho, por exemplo, estiver desatualizado.
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