O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação (SEACONS), Melquisedec Souza, afirmou que a categoria está indignada com a ação do atual prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Segundo o sindicato, o prefeito foi responsável pelo pedido de suspensão de pagamentos, acolhido pela Justiça do Trabalho, que impacta os acordos coletivos envolvendo os quinquênios dos servidores da Comurg.
Em entrevista ao editor-geral do portal Diário de Goiás, Altair Tavares, Melquisedec destacou que a decisão afeta diretamente muitas famílias. “O prefeito prometeu cortes equilibrados, mas essa medida penaliza os mais humildes. Como ficam aqueles que dependem desse valor para sobreviver?”, questionou.
A decisão foi divulgada na sexta-feira, 31 de janeiro. Logo após, o atual presidente da Comurg determinou a reestruturação da folha de pagamento da companhia para impedir o que a gestão chama de “supersalários”, garantindo que os próximos vencimentos sejam ajustados.
Melquisedec alerta para o impacto da decisão na vida dos trabalhadores da Comurg. “Estamos falando de pais e mães de família que terão que reorganizar suas finanças de maneira repentina. Se a medida fosse para impedir novos pagamentos, ainda haveria espaço para debate, mas afetar valores já incorporados à renda dos trabalhadores é cruel.”
Leia Também
Leia mais sobre: Governo de Goiás / Goiânia