A paralisação de professores e trabalhadores da educação chegou ao quarto dia nesta sexta-feira (18/05) com a presidente do Sintego e advogados do sindicato em reunião com membros do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). Na porta do órgão, muita manifestação e os grevistas continuam lutando pelo reajuste do piso linear em 33,23% para os professores, além do pagamento das data-bases que estão atrasadas desde 2020.
“Nós fomos ao Ministério Público buscando o apoio do MP para o cumprimento e seu papel que é zelar pelo cumprimento das leis. E como o MP não está cumprindo a lei da data-base estivemos fazendo uma representação ao MP”, disse a presidente do Sintego, Bia de Lima em entrevista ao Diário de Goiás, site parceiro do site Altair Tavares. De acordo com Lima, a intermediação do órgão será fundamental para o desfecho grevista.
“Vamos conversar até mesmo com o procurador-geral justamente porque nós queremos que o MP ajude a resolver essa questão e para que a greve não perdure de forma demasiada, porque nós não queremos entrar em greve, nós não queremos ter problema a dar uma educação de qualidade para as crianças e estudantes”, pontuou. De acordo com Bia, Cruz tem demorado para apresentar uma proposta aos servidores da educação. “Estamos buscando através desse diálogo fazer com que outros atores entrem no circuito para ajudar a resolver o impasse e nesse sentido vamos buscar todos os representantes legais da sociedade”, salientou.
De acordo com Lima, desde que a greve foi deflagrada houveram novas conversas, sem que houvesse acordo com o movimento. “Nós conversamos com o secretário [Wellington Bessa] mas não teve proposta concreta. Nós estamos buscando uma proposta concreta”, pontuou.
Com a palavra, a Secretaria Municipal de Educação
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Por meio de nota a Secretaria Municipal de Educação repudiou o que chamou de “ataque aos servidores administrativos, professores e sindicato que representa os profissionais da Educação”. Também destacou que defende e está aberta ao diálogo com os envolvidos na greve. “A pasta defende o diálogo e a liberdade de expressão e reconhece o direito legítimo de todos à manifestação e adesão à greve, mesmo entendendo que o diálogo é o melhor caminho para a solução dos desafios e das demandas apresentadas pelos servidores públicos”, pontuou.
Veja a nota na íntegra:
A Secretaria Municipal de Educação (SME) repudia veementemente qualquer manifestação de ataque aos servidores administrativos, professores e sindicato que representa os profissionais da Educação.
A pasta defende o diálogo e a liberdade de expressão e reconhece o direito legítimo de todos à manifestação e adesão à grave, mesmo entendendo que o diálogo é o melhor caminho para a solução dos desafios e das demandas apresentadas pelos servidores públicos.
Além disso, a SME Goiânia reforça que segue aberta ao diálogo e que trabalha para valorizar os profissionais conforme a realidade orçamentária do município. O objetivo de todos, gestores e profissionais, continua sendo garantir uma educação de qualidade para todos os mais de 110 mil estudantes matriculados na rede municipal de ensino.