Saúde de Goiânia • atualizado em 13/06/2024 às 16:02

TCM-GO suspende contratação emergencial para o Samu de Goiânia

Em resposta, os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia anunciaram que vão entrar de greve
Conforme os trabalhadores do Samu, atualmente, o serviço está enfrentando um sucateamento. (Foto: Divulgação).
Conforme os trabalhadores do Samu, atualmente, o serviço está enfrentando um sucateamento. (Foto: Divulgação).

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) determinou a suspensão do procedimento administrativo instaurado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a contratação emergencial de uma empresa especializada na prestação de serviços para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Na última terça (11), Pollara informou, em coletiva de imprensa, que o Samu passará por um programa de modernização com contratação de empresa de tecnologia que vai intermediar os atendimentos de telemedicina. Na última terça (11), a secretaria anunciou a contratação emergencial de uma empresa especializada em tecnologia para prestação de serviços por 180 dias.

Porém, o TCM considerou frágeis as motivações apresentadas pela prefeitura. “O sucateamento do SAMU não advém de um aumento da demanda, mas, conforme consta das informações do Conselho de Ética, na deficiência na prestação do serviço decorrente da diminuição da quantidade de médicos para atendimento e falta de manutenção das viaturas e da linha telefônica”, justificou o TCM.

Greve dos servidores do Samu

Em resposta, os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia anunciaram que vão entrar de greve a partir da próxima terça-feira (18). A categoria também exige a convocação de mais aprovados do concurso público (Edital 001/2020) para suprir as demandas do órgão, e cobram melhoria das condições de trabalho.

Conforme os trabalhadores do Samu, atualmente, o serviço está enfrentando um sucateamento. Segundo a presidente do Sindsaúde-GO, Néia Vieira, a greve é um pedido de socorro. Nesse sentido, os trabalhadores estão apenas aderindo ao movimento iniciado pela gestão. Hoje, o Samu está funcionando com menos de 30% da sua capacidade total e esse problema não são os trabalhadores”.

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Elysia Cardoso

Elysia Cardoso é jornalista

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