Goiânia

Vistoria encontra 32 focos de dengue em imóveis abandonados em Goiânia

Vistoria encontra 32 focos de dengue em imóveis abandonados em Goiânia
Vistoria encontra 32 focos de dengue em imóveis abandonados em Goiânia

Força-tarefa vai durar 90 dias e inspecionar 1.700 imóveis fechados ou abandonados. Ação começou pela Região Noroeste, que tem maior incidência de casos de dengue

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou nesta semana uma força-tarefa para vistorias compulsórias em imóveis fechados ou abandonados, com o objetivo de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. A ação, que conta com a participação de auditores da Vigilância Sanitária, agentes de combate a endemias, guardas civis e chaveiros, começou pela Região Noroeste, que tem maior incidência de casos.

Nos dois primeiros dias de operação, 38 imóveis foram vistoriados e 32 focos de dengue foram encontrados em oito deles.

“As vistorias compulsórias são medidas necessárias diante do risco que esses imóveis, que permanecem por muito tempo fechados ou abandonados, representam para a comunidade. É uma questão de saúde pública e segurança coletiva”, afirma o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer.

90 dias

A força-tarefa terá duração de 90 dias e deve alcançar 1.700 imóveis em todas as regiões da capital. Segundo o coordenador de Fiscalização da Vigilância em Zoonoses, Jadson Moreira, as equipes contam com o apoio de chaveiros para acessar os imóveis de forma cuidadosa, preservando a integridade do local e suas condições originais de segurança.

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A iniciativa é respaldada pela Lei 13.301/2016, que autoriza a entrada de agentes de saúde em imóveis públicos ou particulares nas situações de abandono, ausência de moradores ou recusa de acesso, desde que a ação seja essencial para a contenção de epidemias.

Dengue

Goiânia já registrou 8.402 casos confirmados de dengue e dois óbitos nas primeiras 13 semanas deste ano. A Região Noroeste lidera em número de casos, com uma incidência de 1.003 registros a cada 100 mil habitantes. “Por isso intensificamos o combate ao mosquito nessa região, mas reforçamos a importância da colaboração de toda a população, mantendo os quintais limpos e os reservatórios de água devidamente tampados”, completa Pellizzer.

Fotos: SMS


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