Goiás • atualizado em 06/02/2019 às 14:09

Assembleia não será “extensão do Palácio das Esmeraldas”, promete novo presidente

Lissauer Vieira, presidente da Assembleia de Goiás (foto Altair Tavares)
Lissauer Vieira, presidente da Assembleia de Goiás (foto Altair Tavares)

A independência do Poder Legislativo em relação ao Poder Executivo vai ser levada pra valer na gestão do presidente Lissauer Vieira (PSB). Em entreviSta à Rádio Bandeirantes 820, na quarta, 6. “Nós não vamos, lá, fazer uma extensão do Palácio das Esmeraldas na Assembleia Legislativa, porém teremos um relacionamento republicano com o Poder Executivo”, opinou o deputado que assumiu o cargo na sexta, 1.

Segundo ele, o fato de ter se posicionado desta forma conquistou votos dos deputados para a eleição da presidência da ALEGO. O deputado informou que começou a trabalhar para a disputa a 25 dias antes da posse “mostrando a importância de ter uma assembleia independente que respeite o Poder Executivo mas que não seja subserviente ao poder executivo”.

Apesar de ter identificação com a oposição, ele “não considero que foi uma derrota do governo caiado” e que pretende exercer um mandato “harmonioso” e “coerente” no relacionamento com o Executivo.

A grande oportunidade de Lissauer, reconhecida por ele, “foi um sentimento da Assembleia que não queria um presidente que fosse do bolso do paletó do governo do Estado”.

Exigência

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Um dos pontos que o presidente da ALEGO não vai abrir mão é dos recursos legais do Poder Legislativo e que são transferidos pelo Poder Executivo. Ele diz que vai “exigir integralmente o duodécimo de 3% da receita corrente líquida do governo de Goiás para o Legislativo”.

“A Assembleia Legislativa não vai viver de mesada (…) Nós vamos exigir o duodécimo integral (…) a Lei tem que ser cumprida”, completou Lissauer.

Na área das despesas, pretende “cortar tudo o que for supérfluo. (…)A ordem é reduzir custos”. “O deputado José Vitti deixou a Assembleia redonda (do ponto de vista financeiro) (…) O dinheiro já está em caixa para pagar o salário do mês de janeiro”, revelou. No entanto, sabe que, no governo anterior, o Legislativo não recebia tudo que tinha direito.

Emendas impositivas

Ele concorda que a cobrança dos deputados para o cumprimento das emendas impositivas pode ser um dos pontos mais tensos durante o ano entre o Legislativo e o Executivo. Cada deputado por incluir emendas no orçamento para as áreas de saúde com o destino escolhido pelo parlamentar.


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