O Governo Federal reduziu em 40% a verba para investimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para tratamento de Covid-19 em Goiás. A informação foi publicada nesta terça-feira (9), pelo Jornal O Popular, com informações da Folhapress.
De acordo com a notícia, o Ministério da Saúde chegou a custear, no segundo semestre do ano passado, 418 leitos no Estado, sendo que agora este número é de apenas 251. Com a redução, as despesas vêm sendo mantidas por estados e municípios.
Em Goiânia, no Hospital de Campanha, 50 dos 100 leitos de UTI oferecidos estão sendo pagos pelo estado. E, em Porangatu, as dez vagas existentes estão sendo totalmente mantidas com recurso municipal e estadual. Anápolis e Itumbiara também têm vagas pagas com verba do estado.
O custo total de uma diária de UTI é de 2.500 a 3.000. Após habilitação do Ministério da Saúde, o governo federal repassa o valor de R$1.600,00 para cada diária de internação em um leito montado pelo estado ou município.
Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), segundo o Popular, a instância do Sistema Único de Saúde (SUS) local decidiu solicitar ajuda para o custeio de 366 leitos de UTI para tratamento da Covid-19.
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No entanto, o técnico da Diretoria de Políticas Públicas da SMS de Goiânia, Sérgio Nakamura, alegou estar abrindo leitos mesmo sem financiamento federal. A secretaria municipal de Aparecida de Goiânia também alegou ter capacidade para aumentar o número de leitos, conforme a demanda.
Ainda conforme o Popular, o Ministério da Saúde informou estar analisando a habilitação de 138 novos leitos e a prorrogação de outros oito, em Goiás. A pasta informou, ainda, que os leitos criados e custeados no ano de 2020 tinham vigência limitada ao ano fiscal. O órgão, porém, solicitou crédito suplementar de R$5,2 bilhões ao Ministério da Economia, para o custeio principalmente de leitos de UTI para pacientes com Covid.
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