Orizona • atualizado em 14/07/2023 às 19:11

Polícia prende suspeitos de roubar R$ 400 mil em defensivos agrícolas e fazer família de refém

Os assaltantes renderam o caseiro, sua esposa e sua filha de oito anos, os amarraram nas mãos e nos pés e as vítimas só foram libertadas na manhã seguinte
Foto: divulgação/PCGO
Foto: divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou a Operação Sanctus Ager (Campo Sagrado), nesta quinta-feira (13), e prendeu cinco integrantes de uma associação criminosa. Além disso, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Roraima. O grupo assaltou uma fazenda, em Orizona.

A polícia afirmou que o crime, que deu origem a investigação, aconteceu no dia 17 de agosto de 2022, entre 19h e às 22h. Na ocasião, mediante grave ameaça com o emprego de arma de fogo, subtraíram defensivos agrícolas existentes no galpão da propriedade rural, causando um prejuízo aproximado de R$ 400 mil à vítima.

Os assaltantes renderam o caseiro, sua esposa e sua filha de oito anos, os amarraram nas mãos e nos pés e as vítimas só foram libertadas na manhã seguinte, pelos funcionários que ouviram seus gritos. Os três ficaram imobilizados por mais de 12 horas.

“A partir daí fizemos essa investigação e conseguimos chegar ao motorista do caminhão que levou os agrotóxicos para outra fazenda. Ele foi preso e demos continuidade a investigação chegando até os demais integrantes dessa associação criminosa”, afirmou o delegado titular da DERCR, Arthur Fleury.

Durante as buscas e prisões em quatro estados, foram apreendidos veículos, computadores, embalagens utilizadas para a falsificação dos defensivos, além dos produtos para a falsificação e em uma das residências, foram apreendidos R$ 12 mil em espécie.

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“Além do assalto de agrotóxicos era feito a falsificação e revenda desse produto. Encontramos também empresas de fachada, em Rondônia e Roraima para possível lavagem de dinheiro. A partir de agora, com as prisões, vamos continuar a operação para verificar o fluxo de caixa dessas empresas de lavagem de dinheiro e demais integrantes da associação criminosa”, finalizou o delegado.


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