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Tarde demais: TSE adia reunião com candidatos a presidente sobre Fake News

Rosa Weber (Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF, 01/03/2016)

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, adiou de hoje (16) para amanhã (17) a reunião com representantes das campanhas dos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para discutir a veiculação de notícias falsas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.

Apesar de necessária, a medida vem tarde demais, pois o estrago feito pelas Fake News e pela propaganda mentirosa já está consolidado nesta eleição.

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Segundo a assessoria do TSE, o adiamento atende pedido do representante da campanha de Jair Bolsonaro. O encontro for remarcado para ocorrer, a princípio, às 19h30 de quarta-feira (17), de acordo com a agenda de Rosa Weber divulgada pelo tribunal.

Ministra Rosa Weber – Arquivo/Agência Brasil

As notícias falsas (fake news) entraram na agenda do TSE desde o início da preparação do processo eleitoral. No entanto, um conselho consultivo formado pelo tribunal para lidar com o assunto até o momento não apresentou medidas efetivas. A publicação de uma resolução específica sobre o tema, por exemplo, chegou a ser discutida nas reuniões, mas não chegou a ser proposta.

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Em outras frentes, o tribunal chamou os partidos a assinarem um acordo contra as notícias falsas e reforçou a equipe que monitora essa prática, mas as medidas foram insuficientes para conter as fake news, que inundaram as redes sociais e aplicativos como o WhatsApp durante o período eleitoral.

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O TSE agora tenta um pacto entre os dois candidatos à Presidência da República para evitar uma disseminação ainda maior de fake news, que para ministros da Corte podem abalar a credibilidade do pleito.

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Sempre que solicitados por algum candidato, os ministros responsáveis por julgar representações sobre propaganda eleitoral têm nas últimas semanas emitido decisões ordenando a remoção de conteúdos manifestamente falsos de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube. (Com informações da Abr)


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Categorias: Justiça e Direito
Altair Tavares: