Com a mudança do mundo real para o digital, causada pela pandemia da Covid-19, os consumidores ficaram mais expostos à mira de hackers na internet, onde tiveram que aumentar suas atividades e transações online, principalmente durante o período de declaração anual do Imposto de Renda (IR).
De acordo com o estudo 2021 Consumer Security Mindset da McAfee, cerca de 2 em cada 3 americanos (63%) planejem pagar seus impostos online em 2021. No entanto, 12% deles pretendem fazê-lo de forma digital pela primeira vez. Deste modo, o consumidor tende a ficar mais vulnerável a riscos e ameaças digitais.
Principais alvos
De acordo coma pesquisa, os registros de ataques cibernéticos cresceram exponencialmente em 2020, com a chegada do coronavírus. As mídias sociais têm sido alvo principal, onde os golpistas digitais conseguem coletar informações de perfis e, em seguida, utilizar esses dados para se passar por alguém que o usuário conhece e obter acesso a contas, fundos e outras modalidades de investimentos e aplicações.
Os ataques de phishing de e-mails e as chamadas telefônicas cujo interlocutor finge passar por um agente da Receita Federal e ligações automáticas contendo ameaças de prisões, também são comuns neste período, com a utilização, inclusive, de palavras-chave como “coronavírus”, “Covid-19” e “estímulo”.
Golpes fiscais adicionais, por sua vez, podem ser mais difíceis de detectar, como quando um hacker consegue o número da previdência social (INSS) de outra pessoa e começa a explorar essas informações confidenciais na dark web, facilitando declarações fiscais fraudulentas. Neste caso, o golpista digital afirma à vítima ser capaz de suspender ou cancelar o INSS dela, na esperança de que o medo faça com que elas retornem as mensagens de voz via robocall.
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Como proteger suas informações
Para se prevenir contra as tentativas de phishing – uma prática bastante comum utilizada por hackers durante a temporada fiscal, é importante verificar a legitimidade de e-mails desconhecidos ou remotamente suspeito, além de desconfiar de nomes estranhos registrados no anexo de arquivo.
Certifique-se de digitar o URL diretamente na barra de endereço do seu navegador, em vez de seguir um link de um e-mail ou pesquisa na Internet. Os golpistas possuem ferramentas extremamente sofisticadas, que ajudam a disfarçar endereços da web fakes para softwares fiscais, como logotipos de empresas e designs de sites roubados.
Para evitar golpes de mídia social, deixe as configurações de seu perfil no modo privado, de forma que apenas amigos e familiares possam vê-los. Salvar senhas ou fazer logins automáticos também não são práticas recomendadas.
Durante a temporada fiscal, para manter informações pessoais protegidas, considere uma solução de segurança holística, ao transmitir por conta própria os dados do seu IR via online ou ao comunicar-se de forma virtual com o seu contador.