Goiânia tem a gasolina mais cara entre as capitais do Brasil após novo reajuste da Petrobrás

Após o novo reajuste da Petrobrás, com o aumento dos preços da gasolina nas refinarias, o preço do litro aumentou em torno de R$ 0,30  em revendas de Goiás no último final de semana. O maior valor já chega a R$ 6,67 em postos de combustíveis de Goiânia. Com esse aumento nas bombas, a capital já ultrapassa o Rio de Janeiro com o litro mais caro entre as capitais brasileiras.

De acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), comparando o preço do litro da gasolina em Goiânia da semana anterior, passou de R$ 6,35 para R$ 6,67.  Confira na tabela:

Vários fatores contribuem para essa diferença entre estados, o principal deles é o custo do combustível ser maior para distribuidoras de Goiás. Até chegar ao consumidor final, são inclusos vários cálculos. Com este segundo aumento, a Petrobrás continua com a mesma justificativa de que, ” o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental ”, para garantir o abastecimento e diz evitar repasses imediatos da volatilidade externa.

Na última segunda-feira (16), a Secretaria de Economia de Goiás publicou o relatório diário com base nos postos que usam a Nota Fiscal do Consumidor (NFC-e), e segundo dados, mais de 127 municípios goianos estava com valor médio do litro da gasolina acima de R$ 6,30. Ainda de acordo com o relatório, até o dia 8 de junho, eram 118 municípios goianos com o valor do litro da gasolina acima de R$ 6,00.

Ainda de acordo com o relatório da Secretaria da Economia de Goiás, até a última segunda-feira (16), havia preço máximo de até R$ 7,10 o litro, na cidade de Carmo do Rio Verde.

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Após esse aumento excessivo nas bombas em Goiânia, o Procon Goiás começou a fiscalizar postos de combustíveis da capital. Segundo o superintendente, Alex Vaz, mesmo que o aumento tenha justificativa na alta dos valores do litro direto das refinarias anunciado pela Petrobrás, o Procon Goiás verifica dentro das tabelas de venda, exista algum abuso que leva aos valores praticados na capital.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado (Sindiposto-Go), Márcio Andrade, avalia toda ação do Procon como natural. ” É uma praxe para ver se o reajuste foi desproporcional, mas acho que poderiam ver outros elos da cadeia. Isso é o que a gente pleiteia. Quem garante que não há aumento abusivo em distribuidora ou até mesmo na Petrobrás?”