Em Aparecida de Goiânia, dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam uma redução de 30% nas internações e de 20% nos óbitos de pacientes idosos (acima de 60 anos) com covid-19 após três meses do começo da campanha de vacinação contra a doença, iniciada em janeiro.
No primeiro mês deste ano foram feitas 152 internações nessa faixa etária, em fevereiro foram 356 e em março foi atingido o montante de 442. Em abril, quando iniciou a redução devido à imunização prioritária dos idosos, foram contabilizadas 308 internações de pessoas com mais de 60 anos, número que caiu para 176 em maio e depois para 70 em junho.
”Isso é uma prova da eficácia de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa para evitar mortes e o agravamento dos casos. É uma excelente notícia, mas todos devem manter as medidas preventivas. A pandemia não acabou e vamos continuar protegendo ao máximo as pessoas de todas as idades”, ressalta o prefeito Gustavo Mendanha.
Outra informação importante dos levantamentos feitos pela SMS é a de que 40% das internações por covid-19, atualmente, são de pessoas de 39 a 59 anos, idades que já têm sido contempladas pela vacinação há algumas semanas. Atualmente, os com mais de 37 anos já estão sendo vacinados.
Expectativa positiva
”Esperamos, para os próximos 90 dias uma redução significativa nos riscos e agravamentos também para esse público de 39 a 59 anos. Nossas equipes de imunização não param, e, de forma planejada, ampliamos a faixa etária sempre que chegam novas doses”, afirma o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.
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O superintendente de Avaliação e Controle da SMS, Luciano de Moura, destaca que houve uma inversão dos números de internações e óbitos entre a primeira e a segunda onda da covid-19 em Aparecida: ”Em 2020, 70% das internações era de pessoas idosas, já em 2021 caiu para 30%, reflexo da imunização completa, com as duas doses de vacina, dessa faixa etária”.
Responsabilidade coletiva
O superintendente ainda alerta que “isso não significa que o risco acabou para os idosos, mas, sem dúvida alguma, o cenário está mais seguro para eles graças à vacinação. Por isso que insistimos em repetir: vacine-se quando chegar a sua vez e, num gesto de responsabilidade social, espalhe a conscientização para seus familiares, amigos e conhecidos. Isso é essencial.
Medidas indispensáveis
Luciano de Moura frisa que a vacinação, mesmo já apresentando bons resultados, não é um “salvo conduto para se abandonar as medidas preventivas. A vacina é uma proteção individual e também coletiva, mas não interrompe a transmissão e o contágio, ela serve para evitar casos graves e mortes. Quem está vacinado, mesmo totalmente imunizado com duas doses ou dose única, assim como todas as pessoas, tem que continuar usando máscara tapando nariz e boca, manter o distanciamento social e a ventilação dos ambientes. Não podemos retroceder agora”.
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