O presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Daniel Vilela disse, em entrevista na manhã desta quarta-feira (25) a rádio Bandeirantes Goiânia que, desde o dia em que recebeu o convite do governador Ronaldo Caiado na última sexta-feira (20) para compor a chapa majoritária de 2022, tem recebido manifestações favoráveis à aliança.
”As que chegaram até nós, a gente tem visto uma manifestação favorável a essa aliança. Prova disso é a manifestação dos prefeitos ocorrida em julho, a princípio, este tem sido um desejo majoritário. Mas é importante a gente aguardar e ouvir completamente todos aqueles líderes do partido que carrega uma bandeira , que pensam e que utilizam essa inteligência política para refletir sobre futuras decisões do partido”, destaca Daniel Vilela.
De acordo com Daniel, além das manifestações da maioria dos prefeitos sendo favoráveis a essa aliança, ele procura também ouvir as demais estâncias de partidos, principalmente os diretórios e todos aqueles que representa o partido. Ainda segundo Vilela, nos últimos dias tem recebido muitas cartas que mostra o desejo do partido naquela determinada cidade. ”Ainda vamos partir para uma outra etapa que é na construção de chapas com deputados estaduais e federais que também tem importância na eleição de 2022”, explica.
Para Daniel, a manifestação de Ronaldo Caiado acelerou o processo porque tem um desejo de construir uma aliança que possa projetar uma nova política que continue trabalhando para projetar o estado. ” Ele [ Ronaldo Caiado], entende que a projeção dessa aliança precisa ser rápida, para poder obviamente ter um planejamento mais adequado. Isso é um pensamento dele, obviamente o MDB não precisa entender desta forma, mas acredito que há sim hoje, um desejo de ter essa decisão mais rápido possível”, afirma Vilela.
Gustavo Mendanha
Sobre a decisão do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha em não fazer aliança com Caiado e sim seguir candidatura própria, Vilela disse que essa é uma situação que acontece em partidos grandes. ” O que a gente espera é que aqueles que tenham sua tese escolhida contrariamente da maioria do partido, possa ser um espírito democrático, que possa entender e seguir em frente. Esse negócio de inconstância partidária e política, essas coisas não são bem vista pela a sociedade”, afirma.
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”Se você toma uma decisão de candidatura própria, para prefeito ou outras candidaturas, e deixa o partido em razão de um contexto eleitoral, ao mesmo tempo você busca a vontade da maioria do partido por uma aliança, ou vc pode ter pessoas que entendem que buscar outro partido seja o melhor caminho”, completa Vilela.
Daniel disse que como emedebista que é, e presidente do partido, ele precisa ser ”escravo a vontades da maioria de seu partido”, finaliza.
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