Mundo • atualizado em 02/08/2024 às 21:40

2º boletim do CNE aponta reeleição de Maduro com 51,9%

Até o momento, González tem 43,18% e os demais candidatos, 4,86%
Foto: Imprensa Venezuelana
Foto: Imprensa Venezuelana

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela apresentou, nesta sexta-feira (2), o segundo boletim da eleição de domingo (28), com 96,87% das urnas apuradas, que aponta o atual presidente Nicolás Maduro, com 51,95% dos votos contra 43,18% do candidato opositor, Edmundo González.

A informação é da Agência Brasil, que afirma que os demais candidatos somavam 4,86% da preferência dos eleitores e 0,41% tinham votado nulo. Segundo a reportagem, o poder eleitoral informou que 59,97% dos 21,3 milhões de venezuelanos aptos a votar participaram do pleito. De acordo com os dados do CNE, Maduro teve 6,4 milhões de votos e González, 5,3 milhões.

O veículo frisa que o CNE não informou quando publicará as atas eleitorais desagregadas por mesa de votação, pedido que foi feito por países como Brasil, México e Colômbia. Os dados foram anunciados pelo presidente do conselho, Elvis Amoroso, que justificou a demora na publicação dos dados em função de um ataque cibernético contra as telecomunicações da Venezuela.

“Ataques informáticos massivos de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do Poder Eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação dos resultados. A agressão terrorista inclui o incêndio de gabinetes eleitorais regionais, centros de votação e centros de transmissão de contingências. Apesar do exposto, o poder eleitoral, até a data de hoje, conseguiu transmitir a maioria das atas”, afirmou o chefe do CNE.

A oposição tem contestado esses resultados e publicado supostas atas eleitorais em um site na internet que mostrariam a vitória de Edmundo. Nesta quinta-feira (1º), o governo dos Estados Unidos reconheceu os dados apresentados pela oposição, conforme a Agência Brasil.

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O portal informou, ainda, que o presidente Nicolás Maduro entrou com um recurso no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país pedindo uma investigação sobre o resultado. Uma audiência foi marcada na Corte Suprema nesta sexta-feira para iniciar as investigações do processo eleitoral.


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