Notícias • atualizado em 30/05/2018 às 00:50

Para Gilmar Mendes, protesto dos caminhoneiros tem índicios de crime

Gilmar Mendes, Ministro do STF (Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE)
Gilmar Mendes, Ministro do STF (Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que houve crime na paralisação de caminhoneiros nas rodovias do país, que completou nove dias nesta terça-feira (29). Em conversa com jornalistas antes da sessão da Segunda Turma da Corte, Gilmar considerou justas as reivindicações da categoria, mas disse que não podem lavar o país ao caos.

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Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes durante sessão para julgamento sobre a restrição ao foro privilegiado.
Para Gilmar Mendes, reivindicações são justas, mas não podem levar o país ao caos (Arquivo/Agência Brasil)
Ele criticou os juízes de primeira instância,que rejeitaram pedidos de liminar para desbloqueio das rodovias no início da paralisação, além da Procuradoria-Geral da República. Para o ministro, as instituições do país falharam ante a mobilização dos caminhoneiros.

“Agora, uma estranha ausência nesse cenário. Não vi uma manifestação da Procuradoria-Geral do Trabalho. Nenhuma manifestação da Procuradoria-Geral da República, que é muito ativa em outros temas. Porque aí se cometeu crime. Já o crime nas rodovias federais, o crime de desabastecimento. Então, muitas instituições falharam”, afirmou.

Mais cedo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a paralisação de caminhoneiros não tem somente como consequência uma crise de abastecimento, mas “já atinge direitos fundamentais no país.

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A procuradora comunicou aos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CMNP) a criação de um comitê de acompanhamento das consequências da paralisação, instituído por ela em portaria publicada na última sexta-feira (25). Segundo Raquel Dodge, o MP “está atento” a abusos decorrentes da paralisação.(Com informações da Abr)


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