Notícias • atualizado em 26/01/2022 às 12:07

Pfizer inicia estudos clínicos de vacina com base na Ômicron

Caiado recebe primeiro lote de vacinas da Pfizer nesta terça-feira (03)
Caiado recebe primeiro lote de vacinas da Pfizer nesta terça-feira (03)

A Pfizer Inc. e a BioNTech SE anunciaram nesta terça, 25, ter dado início aos estudos clínicos da vacina contra covid-19 com base na variante Ômicron. As empresas avaliam segurança, tolerabilidade e imunogenicidade do produto adaptado tanto para uso em duas doses quanto como reforço. Até 1.420 adultos de 18 a 55 anos participarão dos testes.

“Embora a pesquisa atual e dados do mundo real mostrem que os reforços fornecem alto nível de proteção contra quadros graves e hospitalização com a Ômicron, reconhecemos a necessidade de estarmos preparados caso essa proteção diminua com o tempo e de ajudarmos a lidar com a Ômicron e novas variantes no futuro”, disse Kathrin Jansen, vice-presidente sênior e chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer Inc.

Como será o trabalho

O estudo foi dividido em três coortes. O primeiro grupo recebeu duas doses da atual vacina da Pfizer entre 90 e 180 dias antes da inscrição. Esses vão receber uma ou duas injeções do imunizante com base na Ômicron. O segundo já recebeu três doses do imunizante entre 90 e 180 dias antes do início dos testes. Eles devem receber uma dose do imunizante original ou uma do adaptado. A terceira coorte é composta por indivíduos não vacinados. Para eles, serão administradas três injeções da vacina baseada na variante Ômicron.

Sob risco

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A Pfizer já indicou que planeja produzir de 50 milhões até 100 milhões de vacinas adaptadas ainda neste primeiro trimestre. As doses específicas para a Ômicron serão criadas “sob risco”, conforme disse o CEO Albert Bourla na segunda-feira. Isso significa que, se não forem necessárias, a Pfizer absorverá os custos.

Bourla havia dito no sábado que uma vacinação anual contra a covid-19 seria preferível à aplicação de doses mais frequentes na luta contra a pandemia de coronavírus. “Uma vez por ano é mais fácil de convencer as pessoas a tomar e é mais fácil para as pessoas lembrarem”, afirmou. “Do ponto de vista da saúde pública, é a situação ideal. Estamos procurando ver se podemos criar uma vacina que cubra a Ômicron e não esqueça as outras variantes. Isso pode ser uma solução”, disse.

Por Leon Ferrari/Estadão Conteúdo (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)


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