A deputada federal Adriana Accorsi assumiu, no sábado (13), a presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás, com a meta de articular alianças, fortalecer a base e definir um candidato ao governo em 2026, fundamental para oferecer palanque à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alianças para 2026
Em entrevista a este jornalista que vos escreve, Adriana descartou disputar o governo do estado, apesar de seu nome aparecer em pesquisas eleitorais, e reafirmou o compromisso com sua reeleição à Câmara dos Deputados. Ela explicou, ainda, que a escolha do candidato ou candidata ao governo dependerá do diálogo com os partidos que compõem a frente progressista.
“Não há posição fechada de que a cabeça de chapa tenha que ser do PT. Vamos dialogar e avaliar as propostas dos partidos parceiros”, disse.
Foco na reeleição de Lula
A parlamentar enfatizou que a construção de alianças estaduais será essencial para consolidar o palanque de Lula em Goiás. Ela lembrou que, apesar de o presidente ter sido eleito, a base governista ainda é minoritária na Câmara, o que exige articulação política para ampliar o apoio ao governo federal. “Nosso objetivo é aumentar a bancada leal ao presidente e garantir que a frente progressista esteja organizada e atuante em todo o estado”, disse.
Prioridades internas do PT goiano
No plano interno, Adriana destacou que pretende fortalecer a formação política, a comunicação do partido e a organização partidária nos municípios. A deputada ressaltou a importância de criar diretórios em todas as cidades do estado, além de consolidar os já existentes, garantindo a participação da militância e ampliando a presença do PT no interior.
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Ela apontou que também pretende dar visibilidade às políticas do governo federal, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação de super-ricos e mudanças na jornada de trabalho.
Debate sobre anistia e defesa da democracia
Adriana Accorsi comentou ainda a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados na trama golpista, classificando a proposta de anistia como “ilegal e inconstitucional”. A deputada afirmou que a punição é necessária para a manutenção da democracia e destacou que a maioria da população é contrária à impunidade.
“Essa decisão não é apenas nossa vitória. É também um cumprimento do legado de brasileiros perseguidos e mortos pela ditadura militar. É um momento de reafirmar o compromisso com a democracia e com a justiça”, declarou.
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