LESA PÁTRIA • atualizado em 29/08/2023 às 12:54

Amauri Ribeiro tem celular apreendido em operação da Polícia Federal

A operação busca apurar os atos que deram origem a depredação da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro
Amauri Ribeiro no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Foto: Reprodução)
Amauri Ribeiro no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) foi alvo de busca e apreensão em nova etapa da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal nesta terça-feira (29/08). Pelo menos seu celular foi apreendido, de acordo com a defesa. Seus domicílios em Goiânia e Piracanjuba foram revistados.

A operação da Polícia Federal busca apurar os atos que deram origem a depredação da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Por isso, investiga pessoas e até autoridades que tiveram alguma participação no financiamento, na omissão e até no fomento dos atos.

Conhecido por usar seu destacado chapéu e as bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual chegou a provocar que deveria estar preso por ter ajudado a financiar acampamentos de cunho golpista após as eleições do ano passado.

“Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro. Eu acampanhei lá e também fiquei na porta porque sou patriota”, disparou. 

Direcionando as palavras a Mauro Rubem que momentos antes questionará sobre a origem do financiamento dos atos antidemocráticos, Amauri Ribeiro completou. “Respondendo sua pergunta, o dinheiro não veio de fora. Veio de gente que acredita nesta nação e que defende este país mas não concorda com o governo corrupto e bandido”.

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Ainda sobre a operação, da parte da PF as investigações continuam em curso e a Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

A assessoria de comunicação do Deputado Estadual Amauri Ribeiro, por sua vez, confirmou a Operação da Polícia Federal que está sendo realizada na manhã desta terça-feira (29) e aguarda informações oficiais sobre os detalhes e andamento do processo para se pronunciar sobre o assunto. Confira nota na íntegra.

“O Deputado Estadual Amauri Ribeiro esclarece que as suas falas foram retiradas de contexto com o claro e evidente objetivo de associar sua imagem aos atos criminosos que aconteceram em Brasília em 08 de janeiro de 2023. Como tem sido enfatizado em suas falas, o deputado destaca que é preciso separar em dois momentos os fatos que aconteceram no Brasil depois do resultado da última eleição.

1) Amplamente divulgado pela mídia, as manifestações, em sua grande maioria, foram realizadas de forma pacífica por patriotas que permaneceram acampados na porta de quartéis e não cometeram nenhum tipo de crime. Pessoas que estavam ali exercendo o direito fundamental à livre manifestação prevista na nossa Constituição Federal.

2) Sobre os crimes cometidos em Brasília, Amauri Ribeiro enfatiza que sempre condenou e pediu punição para aqueles que cometeram atos de violência e vandalismo.

Sobre a doação de pequena quantidade de água e alimentos aos patriotas, elas foram feitas até o dia 31 de dezembro de 2022, para pais de família, mães, avós e crianças, que nunca cometeram nenhum crime e estavam ali lutando por seu país. Esse fato não tem nenhuma relação com os atos de vandalismo que aconteceram em Brasília.

E mais, o deputado condena veementemente todos os atos antidemocráticos feitos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

Vale ainda ressaltar, o seu total respeito às instituições democráticas, ao Supremo Tribunal Federal e a todo o sistema eleitoral brasileiro, através do qual, nos deu a confiança para concorrer e obter êxito em 4 eleições.

Por fim, o DEPUTADO ESTADUAL AMAURI RIBEIRO se coloca à disposição de todas as autoridades brasileiras e, também, todos os seus sigilos e o que se fizer necessário para democraticamente esclarecer os fatos.”


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