Diálogo e preparação • atualizado em 09/08/2023 às 12:58

Ao lado de Gustavo, Ana Paula destaca que sua maior missão é manter legado de Iris Rezende

Filha de Iris Rezende Machado defende que o mais importante é continuar conversas que estimulam o legado do ex-prefeito
Ana Paula Rezende (Foto: Rodrigo Estrela)
Ana Paula Rezende (Foto: Rodrigo Estrela)

A empresária Ana Paula Rezende em coletiva com jornalistas realizada nesta terça-feira (08/09), no escritório político que o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado utilizava, acredita que primeiro, será fundamental manter o legado de seu pai. Ela, no entanto, deixou em aberta a possibilidade de ser por meio de uma candidatura, tão sonhada por lideranças emedebista e estimulada pelo ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, que estava ao seu lado durante a entrevista.

A empresária destacou que antes de qualquer plano eleitoral, sua missão é defender a biografia paterna. “Meu objetivo hoje é esse: como filha e cidadã, eu tenho o dever de levar a história do meu pai para que sirva de exemplo, principalmente, para políticos da futura geração que está vindo. Eles precisam saber que existiu um político que exerceu política na verdadeira essência que é de ajudar pessoas e contribuir com o coletivo”, pontuou.

E também ponderou que fica feliz diante dos estímulos de candidatura existentes em torno de seu nome. “Eu fico feliz porque na realidade, eu vejo que não sou eu. Ninguém me conhece. Eu fico feliz porque a marca que meu pai deixou foi muito profunda. A marca que ele deixou no estado inteiro e numa cidade. As pessoas ainda lembram dele e do trabalho dele. Fico feliz por isso. Vejo que as pessoas querem mais um pouquinho dele, não sou eu. Fico muito tranquila com relação a isso também. A minha responsabilidade é de manter a história dele”, salientou.

Ao lado de Gustavo Mendanha, o ex-prefeito de Aparecida chegou a colocá-la como “sonho de consumo” dos emedebistas, mas defendeu que é preciso ter tempo antes de sacramentar a candidatura. Antes disso, é mais importante pensar na construção do plano de governo.

“A gente conversando sobre o que tem que fazer a partir de agora. Vamos fazer uma sugestão ao Daniel para que a partir da Fundação Ulysses Guimarães nós possamos começar a discutir não um nome, acho que a Ana Paula está correta em dizer que esse é um momento de dialogar não só entre nós mas partidos que são da base”, disse citando o União Brasil e o PP, mas pontuando que há outras legendas caminhando juntos.

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“Até lá, precisamos construir um projeto. Todo mundo entende que a cidade está mal cuidada. A cidade que dava orgulho estamos perdendo. Precisamos de voltar a ter uma cidade que respira o desenvolvimento, que seja completa na sua plenitude e que as pessoas tenham acesso a saúde, educação, bem cuidada e zelada”, pontuou. A principal missão, no entendimento de Gustavo, é identificar os problemas e apontar soluções. Para isso, a construção do plano de governo será fundamental.

“Precisamos identificar os problemas estruturais, o que vamos fazer com o centro de Goiânia? O que pode ser feito com a dificuldade que as pessoas têm em se deslocar diariamente na cidade. Vamos conversar para que até o final do ano tenhamos o ‘esqueleto’ daquilo que será o plano de governo do candidato.”


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