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Bolsonaro oficializa indicação de André Mendonça ao STF

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oficializou nesta terça-feira (13), através de publicação no Diário Oficial da União (DOU), a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para a vaga em aberto pela aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Para assumir o cargo, o advogado André Mendonça será submetido a uma sabatina no Senado Federal e sua indicação ainda será votada no plenário. Para que sua aprovação seja efetivada, Mendonça precisa de no mínimo 41 votos a favor, dos 81 senadores, para se tornar apto a ocupar a cadeira de ministro da Suprema Corte.

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Em entrevista na última semana, Bolsonaro adiantou que já tinha a intenção de indicar Mendonça para ocupar a cadeira. Segundo Bolsonaro, André Mendonça é a pessoa “ideal” e “muito boa” para o Supremo. Ainda em 2019, o presidente disse que dos dois nomes que poderia indicar para o STF em seu mandato, “um será terrivelmente evangélico”, e Mendonça é pastor evangélico.

Logo após a indicação, em nota, André Mendonça agradeceu e diz que reafirma a defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.

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”Coloco-me à disposição do Senado Federal. De forma respeitosa, buscarei contato com todos os membros, que têm a elevada missão de avaliar meu nome. Por fim, ao povo brasileiro, reafirmo meu compromisso com a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Deus abençoe nosso país!”, escreveu Mendonça.

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André Mendonça

Pós-graduado em direito pela UnB (Universidade de Brasília) e pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília, André Mendonça é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha.

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Chegou ao governo pelas mãos do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge de Oliveira, amigo próximo da família de Bolsonaro, e do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, com o apoio da bancada evangélica.

No atual governo, Mendonça foi o responsável pela indicação do atual ministro da Educação, Milton Ribeiro, também pastor da Igreja Presbiteriana. André Mendonça deixou o comando da Advocacia-Geral da União em abril de 2020 para assumir a vaga deixada pelo ex-juiz Sérgio Moro no Ministério da Justiça.

À frente do Ministério da Justiça, Mendonça protagonizou episódios polêmicos. A maioria delas envolvia a LSN (Lei de Segurança Nacional). Ainda segundo relato de assessores, no inicio da gestão de Bolsonaro, em sua primeira temporada como ministro da AGU, Mendonça chegou a fazer uma apresentação da LSN, apontando como a lei estava ”morta”.

André Mendonça foi corregedor da AGU na gestão de Fábio Medina Osório, no governo Michel Temer (MDB).

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Leonardo Calazenço

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